Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)
Cântico de Salomão
Cântico de Salomão, 8
1 “Quem me dera que fosses como um irmão meu, mamando aos peitos de minha mãe! Se te achasse lá fora, eu te beijaria. As pessoas nem mesmo me desprezariam.
2 Eu te conduziria, eu te introduziria na casa de minha mãe, que costumava ensinar-me. Eu te daria de beber vinho aromatizado, o suco fresco de romãs.
3 Sua esquerda estaria sob a minha cabeça; e sua direita — ela me abraçaria.
4 “Eu vos pus sob juramento, ó filhas de Jerusalém, que não tenteis despertar nem incitar [em mim] amor, até que [este] esteja disposto.”
5 “Quem é esta mulher subindo do ermo, encostando-se no seu querido?” “Debaixo da macieira te*1 despertei. Ali a tua mãe estava em dores de parto contigo. Ali sentiu dores de parto aquela que te dava à luz.
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6 “Põe-me como selo sobre o teu*1 coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é tão forte como a morte, a insistência em devoção exclusiva é tão inexorável como o Seol.*2 Suas labaredas são as labaredas de fogo, a chama de Jah.*3
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7 Mesmo muitas águas não são capazes de extinguir o amor, nem podem os próprios rios levá-lo de enxurrada. Se um homem*1 desse todas as coisas valiosas de sua casa em troca de amor, as pessoas positivamente as*2 desprezariam.”
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8 “Temos uma pequena irmã que não tem peitos. Que faremos por nossa irmã no dia em que for pedida?”
9 “Se ela for uma muralha, construiremos sobre ela um parapeito de prata; mas se ela for uma porta, nós a bloquearemos com uma tábua de cedro.”
10 “Sou uma muralha, e meus peitos são como torres. Neste caso me tornei aos seus olhos como aquela que acha paz.
11 “Havia um vinhedo que Salomão veio a ter em Baal-Hamom. Ele entregou o vinhedo aos guardiães. Cada um trazia pelos seus frutos mil moedas de prata.*1
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12 “Meu vinhedo, aquele que me pertence, está à minha disposição.*1 As mil te pertencem, ó Salomão, e duzentas aos que guardam os seus frutos.”
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13 “Ó tu que moras nos jardins, os associados prestam atenção à tua*1 voz. Deixa-me ouvi-la.”
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14 “Corre, meu querido, e faze-te*1 igual à gazela ou à cria dos veados sobre os montes de especiarias.”
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