Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Levítico

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Levítico, 14

1 E Jeová continuou a falar a Moisés, dizendo:

2 “Esta se tornará a lei do leproso no dia de se efetivar a sua purificação, quando tem de ser levado ao sacerdote.

3 E o sacerdote tem de sair para fora do acampamento, e o sacerdote tem de ver; e se a praga da lepra tiver sido curada no leproso,

4 então o sacerdote tem de dar ordem; e, para se purificar, ele*1 tem de tomar duas aves limpas, vivas, e lenha de cedro, e fibras carmíneas, e hissopo.

  1. “Ele”, MVg; SamLXXSy: “eles”.

5 E o sacerdote tem de dar ordem, e uma ave tem de ser morta*1 num vaso de barro por cima de água corrente.*2

  1. Lit.: “e ele tem de matar uma ave”, M; SamLXXSy: “e eles têm de matar uma ave”.

  2. Lit.: “água viva”.

6 Quanto à ave viva, deve tomá-la, bem como a lenha de cedro, e as fibras carmíneas, e o hissopo, e tem de mergulhá-los, bem como a ave viva, no sangue da ave que foi morta por cima da água corrente.

7 Então tem de espargi-lo sete vezes sobre aquele que se purifica da lepra e tem de declará-lo limpo, e tem de soltar a ave viva sobre o campo aberto.*1

  1. Lit.: “sobre a face do campo”.

8 “E aquele que se purifica tem de lavar suas vestes e rapar todo o seu cabelo, e banhar-se em água, e ele tem de ser limpo, e depois pode entrar no acampamento. E tem de morar fora da sua tenda por sete dias.

9 E tem de acontecer, no sétimo dia, que deve rapar todo o cabelo de sua cabeça e de seu queixo, bem como as suas sobrancelhas. Sim, deve rapar todo o seu cabelo, e tem de lavar as suas vestes e banhar sua carne em água; e ele tem de ser limpo.

10 “E no oitavo dia tomará dois carneirinhos sadios*1 e uma cordeira sadia, no seu primeiro ano, e três décimos de um efa de flor de farinha como oferta de cereais umedecida com azeite, e a medida de um logue*2 de azeite;

  1. SamLXX acrescentam: “de um ano de idade”.

  2. Um logue equivalia a 0,31 l.

11 e o sacerdote que o declarar limpo tem de apresentar o homem*1 que se purifica, bem como as coisas, perante Jeová, à entrada da tenda de reunião.

  1. Lit.: “tem de postar o homem”.

12 E o sacerdote tem de tomar um carneirinho e oferecê-lo como oferta pela culpa, junto com a medida de um logue de azeite, e tem de movê-los para lá e para cá como oferta movida perante Jeová.

13 E ele tem de abater o carneirinho no lugar onde se abatem regularmente a oferta*1 pelo pecado e a oferta queimada, num lugar santo, porque, igual à oferta pelo pecado, a oferta pela culpa pertence ao sacerdote. É algo santíssimo.

  1. Lit.: “onde ele abate regularmente a oferta”, M; SamLXX: “onde eles abatem regularmente a oferta”.

14 “E o sacerdote tem de tomar um pouco do sangue da oferta pela culpa, e o sacerdote tem de pô-lo sobre a ponta da orelha direita daquele que se purifica e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o dedo grande do seu pé direito.

15 E o sacerdote tem de tomar um pouco do logue de azeite e despejá-lo sobre a palma da mão esquerda do sacerdote.

16 E o sacerdote tem de mergulhar o dedo direito no azeite que tem na palma esquerda e com o dedo tem de espargir um pouco do azeite sete vezes perante Jeová.

17 E do resto do azeite que tem na palma o sacerdote porá um pouco sobre a ponta da orelha direita daquele que se purifica e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o dedo grande do seu pé direito, por cima do sangue da oferta pela culpa.

18 E o que sobrar do azeite que há na palma da mão do sacerdote ele porá sobre a cabeça daquele que se purifica, e o sacerdote tem de fazer expiação por ele perante Jeová.

19 “E o sacerdote tem de fazer a oferta pelo pecado e fazer expiação por aquele que se purifica de sua impureza, e depois abaterá a oferta queimada.

20 E o sacerdote tem de oferecer sobre o altar a oferta queimada e a oferta de cereais, e o sacerdote tem de fazer expiação por ele; e ele tem de ser limpo.

21 “No entanto, se ele for de condição humilde e não tiver meios suficientes,*1 então terá de tomar um carneirinho como oferta pela culpa, como oferta movida, a fim de fazer expiação por ele, e um décimo de um efa de flor de farinha umedecida com azeite, como oferta de cereais, e a medida de um logue de azeite,

  1. Lit.: “e sua mão não [o] estiver alcançando”. Vv. 22, 30-32 têm expressões similares.

22 e duas rolas ou dois pombos novos,*1 conforme tiver os meios, e um terá de servir de oferta pelo pecado e o outro de oferta queimada.

  1. Lit.: “filhotes de pombo”.

23 E no oitavo dia terá de trazê-los ao sacerdote, para a efetivação da sua purificação, à entrada da tenda de reunião, perante Jeová.

24 “E o sacerdote tem de tomar o carneirinho da oferta pela culpa e a medida de um logue de azeite, e o sacerdote tem de movê-los para lá e para cá como oferta movida perante Jeová.

25 E ele tem de abater o carneirinho da oferta pela culpa, e o sacerdote tem de tomar um pouco do sangue da oferta pela culpa e pô-lo sobre a ponta da orelha direita daquele que se purifica, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o dedo grande do seu pé direito.

26 E o sacerdote despejará um pouco do azeite sobre a palma da mão esquerda do sacerdote.

27 E o sacerdote, com o dedo direito, tem de espargir um pouco do azeite que tem na palma esquerda sete vezes perante Jeová.

28 E o sacerdote tem de pôr um pouco do azeite que tem na palma sobre a ponta da orelha direita daquele que se purifica, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o dedo grande do seu pé direito, por cima do lugar do sangue da oferta pela culpa.

29 E o que sobrar do azeite que há na palma da mão do sacerdote ele porá sobre a cabeça daquele que se purifica, a fim de fazer expiação por ele perante Jeová.

30 “E ele tem de ofertar uma das rolas ou [um] dos pombos novos para os quais tenha os meios,

31 um deles, para o qual tenha os meios, como oferta pelo pecado, e o outro como oferta queimada, junto com a oferta de cereais; e o sacerdote tem de fazer expiação por aquele que se purifica perante Jeová.

32 “Esta é a lei para aquele em quem houve a praga da lepra, que não tenha os meios quando efetiva a sua purificação.”

33 E Jeová passou a falar a Moisés e a Arão, dizendo:

34 “Quando entrardes na terra de Canaã, que vos dou como propriedade, e eu deveras puser a praga da lepra numa casa da terra de vossa propriedade,

35 então terá de vir aquele a quem pertence a casa e terá de contá-lo ao sacerdote, dizendo: ‘Apareceu-me na casa algo como uma praga.’

36 E o sacerdote terá de dar ordens, e eles terão de esvaziar a casa antes de o sacerdote entrar para ver a praga, para que não declare impuro a tudo o que houver na casa; e depois entrará o sacerdote para ver a casa.

37 Tendo visto a praga, então, se a praga estiver nas paredes da casa, com depressões verde-amareladas ou avermelhadas, e tiverem o aspecto de serem mais fundas do que a superfície da parede,

38 então o sacerdote terá de sair da casa à entrada da casa e terá de pôr a casa de quarentena por sete dias.

39 “E o sacerdote terá de voltar no sétimo dia e terá de ver; e se a praga se tiver espalhado nas paredes da casa,

40 então o sacerdote terá de dar ordens, e eles terão de arrancar as pedras em que houver a praga e terão de lançá-las fora da cidade, num lugar impuro.

41 E fará raspar a casa*1 por dentro, em toda a volta, e o reboco que cortarem*2 terão de lançar fora da cidade num lugar impuro.

  1. “E eles rasparão a casa”, SamLXXSy.

  2. “Cortarem”, M; TOSy: “rasparem”.

42 E terão de tomar outras pedras e metê-las no lugar das pedras anteriores; e ele*1 fará que se tome reboco diferente e fará rebocar a casa.

  1. Isto é, o sacerdote.

43 “Porém, se a praga voltar e deveras irromper na casa depois de se terem arrancado as pedras e depois de se ter cortado*1 e rebocado a casa,

  1. “Depois de se ter cortado”, M; TOLXXSy: “depois de se ter raspado”.

44 então o sacerdote terá de entrar e ver; e se a praga se tiver espalhado na casa, há lepra maligna na casa. É impura.

45 E terá de fazer demolir a casa com as suas pedras e seu madeiramento, e todo o reboco da casa, e terá de fazê-lo levar para fora da cidade a um lugar impuro.

46 Mas quem entrar na casa em qualquer dos dias da sua quarentena ficará impuro até à noitinha;

47 e quem se deitar na casa deve lavar as suas vestes, e quem comer na casa deve lavar as suas vestes.

48 “No entanto, se é que o sacerdote vem e deveras vê, e eis que agora a praga não se espalhou na casa, depois de a casa ter sido rebocada, então o sacerdote tem de declarar a casa limpa, porque a praga foi curada.

49 E para purificar de pecado a casa, tem de tomar duas aves, e lenha de cedro, e fibras carmíneas, e hissopo.

50 E ele tem de matar uma ave num vaso de barro por cima de água corrente.

51 E tem de tomar a lenha de cedro, e o hissopo, e as fibras carmíneas, e a ave viva, e mergulhá-los no sangue da ave que foi morta e na água corrente, e tem de espargi-lo em direção à casa, sete vezes.

52 E ele tem de purificar de pecado a casa com o sangue da ave e a água corrente, e com a ave viva, e a lenha de cedro, e o hissopo, e as fibras carmíneas.

53 E ele tem de soltar a ave viva, fora da cidade, ao campo aberto, e tem de fazer expiação pela casa; e ela tem de ser limpa.

54 “Esta é a lei com respeito a qualquer praga de lepra e com respeito a qualquer queda anormal do cabelo,

55 e com respeito à lepra da veste e na casa,

56 e com respeito à erupção, e à escara, e à mancha,

57 a fim de se darem instruções quando algo é impuro e quando algo é puro.*1 Esta é a lei a respeito da lepra.”

  1. Lit.: “no dia do impuro e no dia do puro”.