Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

2 Reis

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2 Reis, 23

1 Então o rei mandou ajuntar a si todos os anciãos de Judá e de Jerusalém.

2 Depois o rei subiu à casa de Jeová, e com ele também todos os homens de Judá e todos os habitantes de Jerusalém, e também os sacerdotes e os profetas, e todo o povo, do pequeno ao grande; e começou a ler aos ouvidos deles todas as palavras do livro do pacto que fora achado na casa de Jeová.

3 E o rei ficou de pé junto à coluna e então concluiu um pacto perante Jeová, para ir seguindo a Jeová e para guardar seus mandamentos, e seus testemunhos,*1 e seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma, cumprindo as palavras deste pacto escritas neste livro. Conseqüentemente, todo o povo tomou a sua posição no pacto.

  1. Ou “advertências”.

4 E o rei prosseguiu, mandando a Hilquias, o sumo sacerdote, e aos sacerdotes da segunda ordem e aos guardas das portas, que tirassem do templo de Jeová todos os utensílios feitos para Baal, e para o poste sagrado, e para todo o exército dos céus. Então os queimou fora de Jerusalém nos socalcos do Cédron e levou o pó deles a Betel.

5 E acabou com a atividade dos sacerdotes de deuses estrangeiros,*1 a quem os reis de Judá haviam constituído para fazerem fumaça sacrificial nos altos nas cidades de Judá e nas cercanias de Jerusalém, e também dos que faziam fumaça sacrificial a Baal, ao sol e à lua, e às constelações do zodíaco, e a todo o exército dos céus.

  1. “Dos sacerdotes de deuses estrangeiros.” Hebr.: hak·kema·rím.

6 Além disso, levou o poste sagrado para fora da casa de Jeová aos arrabaldes de Jerusalém, ao vale da torrente do Cédron, e o queimou no vale da torrente do Cédron e o moeu em pó, e lançou seu pó sobre o lugar de sepultura dos filhos do seu povo.

7 Outrossim, demoliu as casas dos homens que se prostituíam no serviço dum templo, que havia na casa de Jeová, onde as mulheres teciam sacrários de tenda para o poste sagrado.

8 Depois fez chegar todos os sacerdotes das cidades de Judá, a fim de tornar impróprios para adoração os altos onde os sacerdotes fizeram fumaça sacrificial, desde Geba até Berseba; e demoliu os altos dos portões*1 que havia à entrada do portão de Josué, o principal da cidade, o qual estava à esquerda ao se entrar*2 no portão da cidade.

  1. Possivelmente: “demônios caprinos”, mediante uma ligeira mudança no M. Veja KB, p. 926.

  2. “Ao se (um homem) entrar no”, LXXL.

9 Apenas os sacerdotes dos altos não subiam até o altar de Jeová em Jerusalém, mas comiam pães não fermentados entre os seus irmãos.

10 E ele tornou impróprio para adoração a Tofete,*1 que está no vale dos filhos de Hinom,*2 para que ninguém fizesse seu filho ou sua filha passar pelo fogo para Moloque.

  1. “Tofete”, M(hebr.: hat·Tó·feth)Vg; esta é a primeira ocorrência deste nome.

  2. Segundo o M; Mmar-gemLXXSyVg e muitos mss. hebr.: “o vale do filho de Hinom”. Veja Ap. 4C.

11 Além disso, fez que os cavalos que os reis de Judá tinham entregado ao sol cessassem de entrar na casa de Jeová junto ao refeitório de Natã-Meleque, oficial da corte, que havia nos pórticos; e os carros do sol ele queimou em fogo.

12 E os altares que havia no terraço do quarto de terraço de Acaz, feitos pelos reis de Judá, e os altares que Manassés fizera em dois pátios da casa de Jeová,*1 o rei demoliu, após o que os esmagou ali*2 e lançou seu pó no vale da torrente do Cédron.

  1. Veja Ap. 1C sec. 7.

  2. “Os esmagou ali”, mediante uma correção no M.

13 E os altos que havia defronte de Jerusalém, que estavam à direita*1 do Monte da Ruína,*2 os quais Salomão, rei de Israel, tinha construído para Astorete, a coisa repugnante dos sidônios, e para Quemós, a coisa repugnante de Moabe, e para Milcom, a coisa detestável dos filhos de Amom, o rei tornou impróprios para adoração.

  1. Isto é, ao sul, quando se encara o leste.

  2. “Do Monte da Ruína.” Hebr.: leHar-ham·Mash·hhíth. Isto é, o Monte das Oliveiras, especialmente a extremidade meridional, conhecida também como Monte da Ofensa.

14 E destroçou as colunas sagradas e foi decepar os postes sagrados e encher seus lugares de ossos humanos.

15 E também o altar que estava em Betel, o alto feito por Jeroboão, filho de Nebate, que fez Israel pecar, até mesmo este altar e o alto ele demoliu. Depois queimou o alto; moeu-o em pó*1 e queimou o poste sagrado.

  1. “Demoliu e moeu as suas pedras, e reduziu[-as] a pó”, LXX.

16 Quando Josias*1 se virou, chegou a ver as sepulturas que havia ali no monte. De modo que mandou tirar os ossos das sepulturas e os queimou sobre o altar, a fim de fazê-lo impróprio para adoração, segundo a palavra de Jeová*2 proclamada pelo homem do [verdadeiro] Deus, que proclamou tais coisas.

  1. “Josias.” Hebr.: Yo’·shi·yá·hu, como em 22:1.

  2. Veja Ap. 1C sec. 7.

17 Então ele disse: “Que pedra tumular é esta que estou vendo lá?” Então lhe disseram os homens da cidade: “É a sepultura do homem do [verdadeiro] Deus que veio de Judá e passou a proclamar contra o altar de Betel estas coisas que fizeste.”

18 Ele disse, pois: “Que descanse. Não mexa ninguém nos seus ossos.” Portanto, deixaram os seus ossos com os ossos do profeta que viera de Samaria.

19 E Josias removeu também todas as casas dos altos que havia nas cidades de Samaria, que os reis de Israel tinham construído para causar ofensa,*1 e prosseguiu, fazendo-lhes segundo todos os feitos seus em Betel.

  1. “Para causar ofensa”, M; LXXSyVg: “para ofender a Jeová”.

20 Por conseguinte, sacrificou nos altares todos os sacerdotes dos altos que lá havia e queimou neles ossos humanos. Depois retornou a Jerusalém.

21 O rei ordenou então a todo o povo, dizendo: “Celebrai uma páscoa a Jeová,*1 vosso Deus, conforme está escrito neste livro do pacto.”

  1. Veja Ap. 1C sec. 7.

22 Pois não se realizara nenhuma páscoa tal como esta desde os dias dos juízes que julgaram Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel e dos reis de Judá.

23 Mas, no décimo oitavo ano do Rei Josias realizou-se esta páscoa a Jeová*1 em Jerusalém.

  1. Veja Ap. 1C sec. 7.

24 E Josias eliminou também os médiuns espíritas e os prognosticadores profissionais de eventos, e os terafins,*1 e os ídolos sórdidos, e todas as coisas repugnantes que haviam aparecido na terra de Judá e em Jerusalém, a fim de realmente cumprir as palavras da lei escritas no livro achado por Hilquias na casa de Jeová.

  1. “Terafins”, MLXX; Sy: “ídolos”; Vg: “figuras de ídolos”. Veja Gên 31:19 n.

25 E antes dele não se mostrou haver nenhum rei igual a ele que voltasse a Jeová*1 de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de toda a sua força vital, segundo toda a lei de Moisés; nem depois dele surgiu um igual a ele.

  1. Veja Ap. 1C sec. 7.

26 Não obstante, Jeová*1 não recuou do grande ardor da sua ira com que a sua ira ardia contra Judá por causa de todas as coisas ofensivas com que Manassés os fizera ofender.

  1. Veja Ap. 1C sec. 7.

27 Jeová*1 disse, porém: “Também a Judá removerei da minha vista, assim como removi Israel; e hei de rejeitar esta cidade que escolhi, sim, Jerusalém, e a casa da qual eu disse: ‘Meu nome continuará ali.’”

  1. Veja Ap. 1C sec. 7.

28 Quanto ao resto dos assuntos de Josias e tudo o que ele fez, não estão escritos no livro dos assuntos dos dias dos reis de Judá?

29 Nos seus dias subiu Faraó Neco,*1 rei do Egito, contra o rei da Assíria*2 junto ao rio Eufrates, e o Rei Josias passou a sair para enfrentá-lo; mas, assim que o viu, este o entregou à morte em Megido.

  1. Ou “Necao (Necau)”.

  2. “Assíria”, M; LXXVg: “assírios”.

30 Portanto, seus servos o transportaram morto num carro desde Megido e o trouxeram a Jerusalém, e enterraram-no no seu sepulcro. O povo da terra tomou então a Jeoacaz, filho de Josias, e o ungiu e o fez rei em lugar de seu pai.

31 Jeoacaz tinha vinte e três anos de idade quando começou a reinar e reinou por três meses em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.

32 E ele começou a fazer o que era mau aos olhos de Jeová, segundo tudo o que os seus antepassados tinham feito.

33 E o Faraó Neco chegou a prendê-lo em Ribla, na terra de Hamate, para impedir que reinasse*1 em Jerusalém, e então impôs à terra uma multa de cem talentos*2 de prata e um talento de ouro.

  1. Segundo MmargemTLXXVg; MSy: “enquanto reinava”.

  2. Veja Ap. 8A.

34 Além disso, Faraó Neco fez rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e mudou-lhe o nome para Jeoiaquim; e tomou a Jeoacaz e o levou então ao Egito onde finalmente morreu.

35 E Jeoiaquim deu a Faraó a prata e o ouro. Somente tributou o país para dar a prata segundo a ordem de Faraó. Exigiu do povo da terra prata e ouro, segundo o imposto individual de cada um, para os dar a Faraó Neco.

36 Jeoiaquim tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou por onze anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Zebida, filha de Pedaías, de Ruma.

37 E ele fazia o que era mau aos olhos de Jeová, segundo tudo o que antepassados seus tinham feito.