Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

2 Reis

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

2 Reis, 25

1 E aconteceu no seu nono ano como rei, no décimo mês, no dia dez do mês, que veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, sim, ele e toda a sua força militar contra Jerusalém, e começou a acampar-se contra ela e a construir contra ela um muro de sítio em todo o redor.

2 E a cidade ficou sitiada até o décimo primeiro ano do Rei Zedequias.

3 No nono dia do [quarto] mês*1 era severa a fome na cidade, e não se mostrava haver pão para o povo da terra.

  1. “Quarto mês” em Je 52:6; M: “mês”.

4 E a cidade sofreu uma brecha, e todos os homens de guerra *1 de noite pelo caminho do portão entre a muralha dupla que há junto ao jardim do rei, enquanto os caldeus estavam em toda a volta, contra a cidade; e *2 começou a ir na direção do Arabá.

  1. “Fugiram”, em harmonia com Sy e Je 52:7; M omite isso.

  2. “Ele começou”, M; Vgc: “Zedequias”; Sy, alguns mss. hebr. e Je 52:7: “começaram”.

5 E a força militar dos caldeus foi no encalço do rei e foram alcançá-lo nas planícies desérticas de Jericó; e toda a sua própria força militar foi espalhada do seu lado.

6 Pegaram então o rei e o levaram para cima ao rei de Babilônia, em Ribla, para que pronunciassem uma decisão judicial sobre ele.

7 E abateram os filhos de Zedequias diante dos seus olhos e cegaram os olhos de Zedequias, prendendo-o depois com grilhões de cobre e levaram-no a Babilônia.

8 E no quinto mês, no [dia] sétimo do mês, isto é, no décimo nono ano do Rei Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, servo do rei de Babilônia.

9 E ele passou a queimar a casa de Jeová e a casa do rei, e todas as casas de Jerusalém; e queimou com fogo a casa de todo homem proeminente.*1

  1. Ou “toda casa proeminente”.

10 E as muralhas de Jerusalém, em todo o redor, foram demolidas pela inteira força militar dos caldeus que estava com o chefe da guarda pessoal.

11 E o resto do povo que se deixara ficar na cidade, e os desertores que se tinham passado*1 para o rei de Babilônia, e o resto da massa de gente foram levados ao exílio por Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal.

  1. Ou “que tinham desertado”. Lit.: “que tinham caído”.

12 E alguns do povo da terra, de condição humilde, foram deixados pelo chefe da guarda pessoal como vinhateiros e como trabalhadores compulsórios.

13 E as colunas de cobre que havia na casa de Jeová, bem como os carrocins e o mar de cobre que estavam na casa de Jeová, os caldeus destroçaram e foram carregar os pedaços deles para Babilônia.

14 E os recipientes, e as pás, e os apagadores, e as taças, e todos os utensílios de cobre com que se costumava ministrar, eles levaram.

15 E o chefe da guarda pessoal tomou os porta-lumes e as tigelas que eram de ouro genuíno e que eram de prata genuína.

16 Quanto às duas colunas, ao único mar e aos carrocins que Salomão tinha feito para a casa de Jeová, aconteceu que não havia meio de se informar o peso do cobre de todos estes utensílios.

17 Dezoito côvados era a altura de cada coluna, e o capitel sobre ela era de cobre; e a altura do capitel era de três*1 côvados; e a rede e as romãs em volta do capitel, o conjunto, era de cobre; e a segunda coluna tinha-as iguais a estas sobre a rede.

  1. “Três”, M; TLagardian: “cinco”, como em Je 52:22.

18 Outrossim, o chefe da guarda pessoal tomou a Seraías, o sacerdote principal,*1 e a Sofonias,*2 o segundo sacerdote, e três guardas das portas;

  1. Lit.: “o sacerdote-cabeça”. Hebr.: ko·hén ha·ró’sh; LXXVg: “o primeiro sacerdote”; Sy: “o sacerdote principal”.

  2. Significando “Jeová Escondeu [ou: Entesourou]”. Hebr.: Tsefan·yá·hu.

19 e da cidade tomou um oficial da corte, que tivera o comando sobre os homens de guerra, e cinco homens dos que tiveram acesso ao rei,*1 que se achavam na cidade; e o secretário do chefe do exército, aquele que recrutara o povo da terra, e sessenta homens do povo da terra, que se achavam na cidade;

  1. Lit.: “dos que viam a face do rei”.

20 e Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, tomou-os então e conduziu-os ao rei de Babilônia, a Ribla.

21 E o rei de Babilônia passou a golpeá-los e a entregá-los à morte em Ribla, na terra de Hamate. Assim foi exilado Judá do seu solo.

22 Quanto ao povo que ficou atrás na terra de Judá, que Nabucodonosor, rei de Babilônia, deixara atrás, encarregou deles Gedalias,*1 filho de Aicão, filho de Safã.

  1. Significando “Grande É Jeová”. Hebr.: Gedhal·yá·hu.

23 Quando todos os chefes das forças militares, eles e seus homens, ouviram que o rei de Babilônia encarregara Gedalias, chegaram imediatamente a Gedalias, em Mispá, isto é, Ismael, filho de Netanias, e Joanã, filho de Careá, e Seraías, filho de Tanumete, o netofatita, e Jaazanias,*1 filho do maacatita, eles e seus homens.

  1. “E Jaazanias.” Hebr.: weYa·’azan·yá·hu, significando “Jeová Dá Ouvido”.

24 Então Gedalias jurou a eles e aos seus homens, e disse-lhes: “Não tenhais medo de [ser] servos dos caldeus. Morai no país e servi o rei de Babilônia, e vos irá bem.”

25 E sucedeu no sétimo mês, que veio Ismael, filho de Netanias, filho de Elisama, da descendência real, e com ele também dez homens, e foram golpear a Gedalias de modo que morreu, e também os judeus e os caldeus que estavam com ele em Mispá.

26 Depois disso, todo o povo, do pequeno ao grande, e os chefes das forças militares se levantaram e entraram no Egito; pois ficaram com medo dos caldeus.

27 E sucedeu, no trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no décimo segundo mês, no dia vinte e sete do mês, que Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que se tornou rei, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, da casa de detenção;

28 e começou a falar com ele coisas boas e então pôs o seu trono mais alto do que os tronos dos reis que estavam com ele em Babilônia.

29 E tirou-lhe as suas roupas de prisão; e comeu constantemente pão diante dele todos os dias da sua vida.

30 Quanto à sua subsistência, dava-se-lhe constantemente a subsistência da parte do rei, diariamente, como porção devida,*1 todos os dias da sua vida.

  1. Lit.: “a coisa dum dia no seu dia”.