Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Josué

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Josué, 6

1 Ora, Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía e ninguém entrava.

2 E Jeová prosseguiu, dizendo a Josué: “Vê, entreguei na tua mão Jericó e seu rei, os valentes poderosos.

3 E todos vós, homens de guerra, tendes de marchar em volta da cidade, rodeando*1 a cidade uma vez. Assim deves fazer por seis dias.

  1. “Rodeando.” No hebr., este verbo está no infinitivo absoluto, indefinido quanto ao tempo.

4 E sete sacerdotes devem carregar sete buzinas de carneiro adiante da Arca, e no sétimo dia deveis marchar sete vezes em volta da cidade e os sacerdotes devem tocar as buzinas.

5 E terá de acontecer que, quando fizerem soar o corno de carneiro, quando ouvirdes o som da buzina,*1 então todo o povo deve dar um grande grito de guerra; e a muralha da cidade tem de cair rente ao chão, e o povo tem de subir, cada um diretamente na frente de si.”

  1. Ou “o shofar”. Hebr.: hash·shoh·fár.

6 Por conseguinte, Josué, filho de Num, chamou os sacerdotes e disse-lhes: “Levantai a arca do pacto, e sete sacerdotes devem carregar sete buzinas de carneiro adiante da arca de Jeová.”

7 E prosseguiu,*1 dizendo ao povo: “Passai adiante e marchai em volta da cidade, e a força equipada para a guerra deve passar adiante da arca de Jeová.”

  1. “Prosseguiu”, TSyVg; M: “prosseguiram”.

8 Aconteceu, pois, assim como Josué dissera ao povo; e sete sacerdotes, carregando sete buzinas de carneiro diante de Jeová, passaram adiante e tocaram as buzinas, e a arca do pacto de Jeová os seguia.

9 E a força equipada para a guerra ia na frente dos sacerdotes que tocavam as buzinas, ao passo que a retaguarda seguia a Arca, tocando-se continuamente*1 as buzinas.

  1. “Tocando-se continuamente.” No hebr., estas palavras são dois verbos no infinitivo absoluto, indefinidos quanto ao tempo.

10 Ora, Josué ordenara ao povo, dizendo: “Não deveis nem gritar nem deixar ouvir as vossas vozes, e nenhuma palavra deve sair das vossas bocas até o dia em que eu vos disser: ‘Gritai!’ Então tereis de gritar.”

11 E ele fez a arca de Jeová marchar em volta da cidade, rodeando-a uma vez; depois foram ao acampamento e pernoitaram no acampamento.

12 Josué levantou-se então de manhã cedo e os sacerdotes foram carregar a arca de Jeová,

13 e sete sacerdotes andavam carregando sete buzinas de carneiro adiante da arca de Jeová [e] tocando continuamente as buzinas, e a força equipada para a guerra andava na frente deles, ao passo que a retaguarda seguia a arca de Jeová, tocando-se continuamente as buzinas.

14 E no dia seguinte foram marchar uma vez em volta da cidade, retornando depois ao acampamento. Assim fizeram por seis dias.

15 E no sétimo dia sucedeu que passaram a levantar-se cedo, assim que subiu a alva, e puseram-se a marchar desta maneira sete vezes em volta da cidade. Só neste dia é que marcharam sete vezes em volta da cidade.

16 E sucedeu, na sétima vez, que os sacerdotes tocaram as buzinas e Josué passou a dizer ao povo: “Gritai; porque Jeová vos entregou a cidade.

17 E a cidade tem de tornar-se algo devotado à destruição;*1 ela com tudo o que há nela pertence a Jeová. Somente Raabe, a prostituta, pode continuar a viver, ela e todos os que estiverem com ela na casa, pois escondeu os mensageiros que enviamos.

  1. Ou “algo condenado”.

18 Quanto a vós, mantende-vos tão-somente afastados da coisa devotada à destruição, para que não fiqueis com desejo*1 e deveras tomeis algo da coisa devotada à destruição e deveras torneis o acampamento de Israel algo devotado à destruição, e façais vir o banimento sobre ele.

  1. “Para que não fiqueis com desejo”, em harmonia com LXX, que reza: “para que, fixando vossa mente [nisso], (vós mesmos não tomeis)”; M: “para que não [o] devoteis à destruição”.

19 Mas toda a prata, e o ouro, e os objetos de cobre e de ferro são algo sagrado para Jeová. Deve ir ao tesouro de Jeová.”

20 Então, quando passaram a tocar as buzinas, o povo gritou. E sucedeu que, assim que o povo ouviu o som da buzina e o povo começou a dar um grande grito de guerra, então a muralha começou a cair rente ao chão. Após isso, o povo subiu à cidade, cada um diretamente na frente de si, e capturou a cidade.

21 E a tudo o que havia na cidade, desde o homem até a mulher, desde o moço até o velho, e até o touro, e o ovídeo, e o jumento, devotavam à destruição ao fio da espada.

22 E aos dois homens que tinham espionado o país Josué disse: “Entrai na casa da mulher, da prostituta, e de lá trazei para fora tanto a mulher como todos os seus, assim como lhe jurastes.”

23 Portanto, os moços que tinham feito a espionagem entraram e trouxeram para fora Raabe e seu pai, e sua mãe, e seus irmãos, e todos os seus, sim, trouxeram para fora todos os que eram da sua família; e passaram a situá-los fora do acampamento de Israel.

24 E queimaram a fogo a cidade e tudo o que nela havia. Somente a prata e o ouro, e os objetos de cobre e de ferro, entregaram ao tesouro da casa de Jeová.

25 E a Raabe, a prostituta, e aos da casa de seu pai e a todos os seus, Josué preservou vivos; e ela mora no meio de Israel até o dia de hoje, por ter escondido os mensageiros que Josué enviara para espionar Jericó.

26 Então, naquele tempo específico, Josué fez proclamar um juramento, dizendo: “Maldito perante Jeová seja o homem que se levantar e reconstruir esta cidade, sim, Jericó. Lance ele os alicerces dela pagando com a perda de seu primogênito e ponha-lhe as portas pagando com a perda de seu [filho] mais jovem.”

27 Jeová, pois, mostrou estar com Josué, e a sua fama veio a ser [conhecida] em toda a terra.