Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Apocalipse

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Apocalipse, 9

1 E o quinto anjo tocou a sua trombeta. E eu vi uma estrela que caíra do céu à terra, e foi-lhe dada a chave da cova do abismo.

2 E ele abriu a cova do abismo, e ascendeu fumaça da cova, como a fumaça duma grande fornalha, e o sol ficou obscurecido, também o ar, pela fumaça da cova.

3 E do meio da fumaça saíram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dada autoridade, a mesma autoridade que os escorpiões da terra têm.

4 E foi-lhes dito que não fizessem dano a nenhuma vegetação da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a qualquer árvore, mas apenas àqueles homens que não têm o selo de Deus nas suas testas.

5 E foi concedido aos [gafanhotos], não que os matassem, mas que estes fossem atormentados por cinco meses, e o tormento deles era como o tormento [causado] por um escorpião quando ataca um homem.

6 E, naqueles dias, os homens procurarão a morte, mas de modo algum a acharão, e desejarão morrer, mas a morte estará fugindo deles.

7 E as semelhanças dos gafanhotos pareciam cavalos preparados para a batalha; e nas suas cabeças [havia] o que pareciam ser coroas como de ouro, e seus rostos [eram] como rostos de homens,

8 mas, tinham cabelo como o cabelo das mulheres. E os seus dentes eram como os de leões;

9 e tinham couraças como couraças de ferro. E o som das suas asas [era] como o som de carros de muitos cavalos correndo à batalha.

10 Também, têm caudas e aguilhões como os escorpiões; e a sua autoridade para fazer dano*1 aos homens, por cinco meses, está nas suas caudas.

  1. Literalmente: “tratar injustamente”.

11 Têm sobre si um rei, o anjo do abismo. Seu nome, em hebraico, é Abadon,*1 mas em grego ele tem o nome de Apolion.*2

  1. “Abadon.” Ou “Destruição”. J17,18,22(hebr.): ’Avad·dóhn. Veja Jó 26:6 n.; Sal 88:11 n.; Pr 15:11 n.: “destruição”.

  2. “Apolion.” Ou “Destruidor”. Gr.: A·pol·lý·on. Vg acrescenta: “e em latim tem o nome Exterminador (Ex·tér·mi·nans)”. Veja Mt 7:13 n.

12 Um ai já passou. Eis que vêm mais dois ais depois destas coisas.*1

  1. Ou “das seguintes coisas”.

13 E o sexto anjo tocou a sua trombeta. E ouvi uma voz, do meio dos chifres*1 do altar de ouro diante de Deus,

  1. “Do meio dos chifres”, P47אcAItmss.Syh; Vgc: “do meio dos quatro chifres”.

14 dizer ao sexto anjo, que tinha a trombeta: “Desata os quatro anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates.”

15 E foram desatados os quatro anjos que têm sido preparados para a hora, e o dia, e o mês, e o ano, para matarem um terço dos homens.

16 E o número dos exércitos de cavalaria*1 era de duas miríades de miríades:*2 ouvi o número deles.

  1. Ou “dos cavaleiros”.

  2. Ou “vinte mil vezes dez mil”, isto é, 200.000.000.

17 E é assim que eu vi os cavalos na visão, e os sentados neles: tinham couraças de cor de fogo, e de azul jacintino, e de amarelo sulfurino; e as cabeças dos cavalos eram como as cabeças de leões, e das suas bocas saía fogo, e fumaça, e enxofre.

18 Por estas três pragas foi morto um terço dos homens, pelo fogo, e pela fumaça, e pelo enxofre que saíam das suas bocas.

19 Pois a autoridade dos cavalos está nas suas bocas e nas suas caudas; porque as suas caudas são como serpentes e têm cabeças, e com estas fazem dano.

20 Mas os demais homens que não foram mortos por estas pragas não se arrependeram das obras das suas mãos, de modo a não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de cobre, e de pedra, e de madeira, que não podem nem ver, nem ouvir, nem andar;

21 e não se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas práticas espíritas,*1 nem da sua fornicação, nem dos seus furtos.

  1. “Práticas espíritas.” Ou “feitiçarias”. Lit.: “drogas”. Gr.: far·má·kon.