Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Apocalipse

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Apocalipse, 21

1 E eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o céu anterior e a terra anterior tinham passado, e o mar já não é.

2 Vi também a cidade santa, Nova Jerusalém, descendo do céu, da parte de Deus, e preparada como noiva adornada para seu marido.

3 Com isso ouvi uma voz alta do trono dizer: “Eis que a tenda*1 de Deus está com a humanidade, e ele residirá*2 com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles.

  1. “Tenda.” Gr.: ske·né; lat.: ta·ber·ná·cu·lum; J17,18,22(hebr.): mish·kán. Veja Êx 25:8.

  2. Lit.: “morará em tenda”.

4 E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.”

5 E O que estava sentado no trono disse: “Eis que faço novas todas as coisas.” Ele diz também: “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.”

6 E ele me disse: “Estão feitas!*1 Eu sou o Alfa e o Ômega,*2 o princípio e o fim. A todo aquele que tiver sede darei gratuitamente da fonte da água da vida.

  1. Ou: “São um fato!”

  2. Ou: “Eu sou o A e o Z.” Veja 1:8 n.: “Ômega”.

7 Todo aquele que vencer herdará estas coisas, e eu serei o seu Deus e ele será o meu filho.

8 Mas, quanto aos covardes, e aos que não têm fé, e aos que são repugnantes na sua sujeira, e aos assassinos, e aos fornicadores, e aos que praticam o espiritismo,*1 e aos idólatras, e a todos os mentirosos, terão o seu quinhão no lago que queima com fogo e enxofre. Este significa*2 a segunda morte.”

  1. “Aos que praticam o espiritismo.” Ou “feiticeiros”. Lit.: “drogueadores”. Gr.: far·ma·koís.

  2. Ou: “Este quinhão é.”

9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete tigelas cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: “Vem para cá, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro.”

10 Levou-me assim no [poder do] espírito para um grande e alto monte, e mostrou-me a cidade santa de Jerusalém descendo do céu, da parte de Deus,

11 e tendo a glória de Deus. Seu resplendor*1 era semelhante a uma pedra mui preciosa, como pedra de jaspe, brilhando como cristal.

  1. Ou “iluminador”.

12 Tinha uma grande e alta muralha, e tinha doze portões, e, junto aos portões, doze anjos, e havia nomes inscritos, os quais são os das doze tribos dos filhos de Israel.

13 Ao leste havia três portões, e ao norte havia três portões, e ao sul havia três portões, e ao oeste havia três portões.

14 A muralha da cidade tinha também doze pedras de alicerce, e sobre elas os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

15 Ora, aquele que falava comigo segurava como medida uma cana de ouro, para medir a cidade, e os seus portões, e a sua muralha.

16 E a cidade é quadrada, e o seu comprimento é tão grande como a sua largura. E ele mediu a cidade com a cana, doze mil estádios;*1 o comprimento, e a largura, e a altura dela são iguais.

  1. Cerca de 2.220 km. O estádio equivalia a um oitavo de milha romana, 185 m.

17 Ele mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados,*1 segundo a medida de homem, sendo também a de anjo.*2

  1. Cerca de 64 m.

  2. Ou “isto é, a de anjo”.

18 Ora, a estrutura da sua muralha era de jaspe, e a cidade era de ouro puro, como vidro límpido.

19 E os alicerces da muralha da cidade estavam adornados com toda sorte de pedra preciosa: o primeiro alicerce era jaspe, o segundo, safira, o terceiro, calcedônia, o quarto, esmeralda,

20 o quinto, sardônio, o sexto, sárdio, o sétimo, crisólito, o oitavo, berilo, o nono, topázio, o décimo, crisópraso, o undécimo, jacinto, o duodécimo, ametista.

21 Também, os doze portões eram doze pérolas; cada um dos portões era de uma só pérola. E a rua larga da cidade era ouro puro, como vidro transparente.

22 E não vi templo*1 nela, pois Jeová*2 Deus, o Todo-poderoso,*3 é o seu templo, também o Cordeiro [o é].

  1. Ou “habitação (morada) divina”. Gr.: na·ón; lat.: tém·plum; J17,18(hebr.): weheh·khál, “e um palácio (templo)”.

  2. Veja Ap. 1D.

  3. “Todo-poderoso.” Gr.: Pan·to·krá·tor; lat.: O·mní·po·tens; J17,22(hebr.): ’Elo·hím tseva·’óhth, “Deus dos exércitos”. Veja Ru 1:20 n.: “Todo-poderoso.”

23 E a cidade não tinha necessidade do sol, nem da lua, para brilhar sobre ela, pois a glória de Deus a iluminava, e a sua lâmpada era o Cordeiro.

24 E as nações andarão por meio da sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória.

25 E os seus portões de modo algum se fecharão de dia, porque não haverá ali noite.

26 E trarão a ela a glória e a honra das nações.

27 Mas, tudo o que não for sagrado, e todo aquele que praticar uma coisa repugnante e a mentira, de modo algum entrará nela; somente os escritos no rolo da vida do Cordeiro [entrarão].