Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Apocalipse

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Apocalipse, 18

1 Depois destas coisas vi outro anjo descer do céu, com grande autoridade; e a terra ficou iluminada com a sua glória.

2 E ele clamou com forte voz, dizendo: “Caiu! Caiu Babilônia,*1 a Grande, e ela se tornou moradia de demônios, e guarida de toda exalação*2 impura, e guarida de toda ave impura e odiada!

  1. Gr.: Ba·by·lón; J17,18,22(hebr.): Ba·vél.

  2. Ou “espírito”.

3 Pois todas as nações caíram [vítimas] por causa do vinho da ira da sua fornicação,*1 e os reis da terra cometeram fornicação com ela, e os comerciantes viajantes da terra ficaram ricos devido ao poder de sua impudente luxúria.”

  1. Ou: “Pois . . . por causa do vinho apaixonante de sua fornicação.” A omite “do vinho”.

4 E ouvi outra voz saída do céu dizer: “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas.

5 Pois os pecados dela acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos atos injustos dela.

6 Fazei-lhe assim como ela mesma fez, e fazei-lhe duas vezes tanto, sim, duas vezes o número de coisas que ela fez; no copo em que ela pôs a mistura, ponde duas vezes tanto da mistura para ela.

7 Ao ponto que ela se glorificou e viveu em impudente luxúria, a tal ponto dai-lhe tormento e pranto. Porque ela está dizendo no seu coração: ‘Estou sentada como rainha, e não sou viúva, e nunca verei pranto.’

8 É por isso que as pragas dela virão num só dia, morte, e pranto, e fome, e ela será completamente queimada em fogo, porque Jeová*1 Deus, quem a julga, é forte.

  1. “Jeová”, J7,8,13,14,16-18,22-24,28; אcCSyh(gr.): Ký·ri·os; AVg omitem isso. Veja Ap. 1D.

9 “E os reis da terra, que cometeram fornicação com ela e viveram em impudente luxúria, chorarão e baterão em si mesmos de pesar por causa dela, ao olharem para a fumaça do incêndio dela,

10 enquanto estão parados à distância, por causa do [seu] temor do tormento dela, dizendo: ‘Ai, ai, ó grande cidade, Babilônia, forte cidade, porque numa só hora chegou o teu julgamento!’

11 “Também os comerciantes viajantes da terra estão chorando e pranteando por causa dela, porque não há mais ninguém para comprar todo o seu estoque,

12 todo um estoque de ouro, e de prata, e de pedra preciosa, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlate; e tudo em [matéria de] madeira fragrante,*1 e toda sorte de objeto de marfim, e toda sorte de objeto feito da madeira mais preciosa, e de cobre, e de ferro, e de mármore;

  1. Ou “tuia[-da-argélia]”.

13 também canela, e especiaria indiana,*1 e incenso, e óleo perfumado, e olíbano, e vinho, e azeite de oliveira, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas, e cavalos, e carros, e escravos,*2 e almas humanas.*3

  1. Ou “amomo”, uma planta condimentar indiana.

  2. Lit.: “corpos”.

  3. Ou “escravos, sim, almas de homens”.

14 Sim, o fruto excelente que a tua alma desejou*1 afastou-se de ti, e todas as coisas delicadas e as coisas suntuosas pereceram de ti, e nunca mais as acharão.

  1. Lit.: “fruto do desejo da tua alma”.

15 “Os comerciantes viajantes destas coisas, que se tornaram ricos por meio dela, estarão parados à distância por causa do [seu] temor do tormento dela, e chorarão e prantearão,

16 dizendo: ‘Ai, ai — a grande cidade, trajada de linho fino, e de púrpura, e de escarlate, e ricamente adornada de enfeite de ouro, e pedra preciosa, e pérola,

17 porque tais grandes riquezas foram devastadas numa só hora!’ “E todo capitão de navio e todo homem que viaja para alguma parte, e os marujos, e todos os que vivem do mar, estavam parados à distância

18 e clamavam ao olharem para a fumaça do incêndio dela, dizendo: ‘Que cidade é semelhante à grande cidade?’

19 E lançavam pó sobre as suas cabeças e clamavam, chorando e pranteando, e dizendo: ‘Ai, ai — a grande cidade, na qual todos os que têm barcos no mar ficaram ricos em razão da sua preciosidade, porque ela foi devastada numa só hora!’

20 “Alegra-te por causa dela, ó céu, e também vós, santos, e vós, apóstolos, e vós, profetas, porque por vós Deus exigiu dela judicialmente a punição!”

21 E um anjo forte levantou uma pedra semelhante a uma grande mó e lançou-a no mar, dizendo: “Assim, com um lance rápido, Babilônia, a grande cidade, será lançada para baixo, e ela nunca mais será achada.

22 E nunca mais se ouvirá em ti o som de cantores ao acompanhamento de harpas, e de músicos, e de flautistas, e de trombeteiros, e jamais se achará de novo em ti artífice algum de qualquer profissão,*1 e jamais se ouvirá de novo em ti o som da mó,

  1. “De qualquer profissão”, CVgSyh; אA omitem isso.

23 e jamais brilhará de novo em ti a luz de lâmpada, e jamais se ouvirá de novo em ti a voz de noivo e de noiva; porque os teus comerciantes viajantes eram os dignitários da terra, pois todas as nações foram desencaminhadas pelas tuas práticas espíritas.*1

  1. “Práticas espíritas.” Ou “feitiçaria”. Lit.: “drogueamento; drogaria”. Gr.: far·ma·kí·ai, no dativo, sing.

24 Sim, nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.”