Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Apocalipse

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Apocalipse, 16

1 E ouvi uma voz alta saindo do santuário dizer aos sete anjos: “Ide e derramai na terra as sete tigelas da ira de Deus.”

2 E o primeiro foi e derramou a sua tigela na terra. E veio a haver uma úlcera nociva e maligna nos homens que tinham a marca da fera e que adoravam a sua imagem.

3 E o segundo derramou a sua tigela no mar. E este se tornou em sangue como de um morto, e morreu toda alma vivente, [sim,] as coisas no mar.

4 E o terceiro derramou a sua tigela nos rios e nas fontes de águas. E eles se tornaram em sangue.

5 E ouvi o anjo sobre as águas dizer: “Tu,*1 Aquele que é e que era, Aquele que é leal, és justo, porque fizeste estas decisões,

  1. “Tu”, אACVgSyh; TR: “Tu, ó Senhor”; J7,8,13,14,16: “Tu, Jeová.”

6 pois derramaram o sangue dos santos e dos profetas, e tu lhes deste sangue para beber. Merecem isso.”

7 E ouvi o altar dizer: “Sim, Jeová*1 Deus, o Todo-poderoso, verdadeiras e justas são as tuas decisões judiciais.”

  1. Veja Ap. 1D.

8 E o quarto derramou a sua tigela sobre o sol; e concedeu-se *1 abrasar os homens*2 com fogo.

  1. Lit.: “-lhe”.

  2. Ou “humanidade”.

9 E os homens foram abrasados por um grande calor, mas eles blasfemaram o nome de Deus, que tem a autoridade sobre estas pragas, e não se arrependeram de modo a lhe darem glória.

10 E o quinto derramou a sua tigela sobre o trono da fera. E o seu reino ficou obscurecido, e começaram a morder as suas línguas de dor,

11 mas blasfemaram o Deus do céu por causa das suas dores e das suas úlceras, e não se arrependeram das suas obras.

12 E o sexto derramou a sua tigela sobre o grande rio Eufrates, e a sua água se secou, para que se preparasse o caminho para os reis do nascente do sol.

13 E eu vi três impuras expressões inspiradas,*1 semelhantes a rãs, sair da boca do dragão, e da boca da fera, e da boca do falso profeta.*2

  1. Ou “espíritos impuros”.

  2. “Falso profeta.” Gr.: pseu·do·pro·fé·tou; lat.: pseu·do·pro·phé·tae; J17,22(hebr.): neví’ hash·shé·qer.

14 São, de fato, expressões inspiradas por*1 demônios e realizam sinais, e vão aos reis de toda a terra habitada,*2 a fim de ajuntá-los para a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso.

  1. Ou “de fato, espíritos de”.

  2. Lit.: “a habitada”. Gr.: oi·kou·mé·nes, fem. sing., referindo-se à terra.

15 “Eis que venho*1 como ladrão. Feliz aquele que ficar desperto e guardar as suas roupas exteriores, para que não ande nu e olhem para a sua vergonha.”

  1. “Venho”, אcAVgSyh; א°: “Ele vem.”

16 E ajuntaram-nos ao lugar*1 que em hebraico se chama Har-Magedon.*2

  1. “Lugar”, אVgSyh; A: “rio”.

  2. Ou “Armagedom”. Gr.: Har Ma·ge·dón; lat.: Her·ma·gé·don. J18,22(hebr.): Har Meghid·dóhn, “Monte de Megido”.

17 E o sétimo derramou a sua tigela no ar. Saiu então uma voz alta do santuário, desde o trono, dizendo: “Está feito!”

18 E houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e houve um grande terremoto, tal como nunca tinha havido desde que os homens vieram a estar na terra, tão extensivo [era] o terremoto, tão grande.

19 E a grande cidade fendeu-se em três partes, e caíram as cidades das nações; e Babilônia,*1 a Grande, foi lembrada à vista de Deus, para dar-lhe o copo do vinho da ira do seu furor.

  1. Em gr.: Ba·by·lón; J17,22(hebr.): Ba·vél.

20 Também toda ilha fugiu e não se acharam montes.

21 E uma grande saraivada, cada pedra tendo aproximadamente o peso de um talento,*1 caiu do céu sobre os homens,*2 e os homens blasfemaram a Deus devido à praga da saraiva, porque a praga dela era extraordinariamente grande.

  1. Cerca de 20,4 kg.

  2. Ou “humanidade”.