Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Números

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Números, 5

1 E Jeová falou mais a Moisés, dizendo:

2 “Ordena aos filhos de Israel que ponham para fora do acampamento todo leproso e todo aquele que tiver um fluxo, e todo aquele [que se tornou] impuro por meio duma alma falecida.*1

  1. Lit.: “por meio duma alma”, isto é, uma alma falecida. Hebr.: la·ná·fesh; gr.: psy·kheí; lat.: mór·tu·o, “um morto”.

3 Quer macho quer fêmea, deveis pô-los para fora. Deveis pô-los para fora do acampamento, para que não contaminem os acampamentos daqueles no meio dos quais resido.”

4 E os filhos de Israel passaram a fazer isso, sim, a pô-los para fora do acampamento. Assim como Jeová falara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.

5 E Jeová continuou a falar a Moisés, dizendo:

6 “Fala aos filhos de Israel: ‘Quanto a um homem ou a uma mulher, caso cometam qualquer de todos os pecados da humanidade por cometerem um ato de infidelidade contra Jeová, então essa alma se tornou culpada.

7 E têm de confessar seu pecado que cometeram, e ele tem de devolver o montante da sua culpa no seu principal, acrescentando-lhe também um quinto dele, e tem de dá-lo àquele contra quem procedeu em erro.

8 Mas, se este último não tiver parente chegado*1 a quem devolver o montante da culpa, o montante da culpa que se devolve a Jeová pertence ao sacerdote,*2 exceto o carneiro da expiação com que fará expiação por ele.

  1. Ou “recebedor de reparação; representante”. Hebr.: go·’él. Em geral, o parente masculino mais próximo.

  2. “O montante . . . sacerdote”, MSamLXX.

9 “‘E toda contribuição de todas as coisas sagradas dos filhos de Israel, que apresentarem ao sacerdote, deve tornar-se sua.

10 E as coisas sagradas de cada um permanecerão suas próprias. Aquilo que cada um der ao sacerdote, isso se tornará seu.’”

11 E Jeová prosseguiu, falando a Moisés, dizendo:

12 “Fala aos filhos de Israel, e tens de dizer-lhes: ‘Caso a esposa de um homem se desencaminhe por cometer um ato de infidelidade contra ele,

13 e outro homem realmente se deite com ela e tenha uma emissão de sêmen, e isso fique oculto dos olhos de seu esposo e permaneça escondido, e ela, da sua parte, se tenha aviltado, mas não haja testemunhas contra ela e ela mesma não tenha sido apanhada,

14 e o espírito de ciúme tenha vindo sobre ele e ele suspeite da fidelidade de sua esposa, e ela de fato se tenha aviltado, ou o espírito de ciúme tenha vindo sobre ele e ele suspeite da fidelidade de sua esposa, mas ela de fato não se tenha aviltado,

15 então o homem tem de trazer sua esposa ao sacerdote e tem de trazer com ela a oferta dela, um décimo de um efa*1 de farinha de cevada. Não deve despejar azeite sobre ela, nem pôr olíbano sobre ela, porque é uma oferta de cereais do ciúme, uma oferta memorial de cereais que traz à lembrança o erro.

  1. Um efa equivalia a 22 l.

16 “‘E o sacerdote tem de fazê-la chegar para a frente e fazê-la ficar de pé perante Jeová.

17 E o sacerdote tem de tomar água santa*1 num vaso de barro, e o sacerdote tomará um pouco do pó que vem a haver no chão do tabernáculo e terá de pô-lo na água.

  1. “Água santa”, MSamSyVg; LXX: “água pura, viva (corrente)”.

18 E o sacerdote tem de fazer a mulher ficar de pé perante Jeová e soltar o cabelo da cabeça da mulher, e tem de pôr nas palmas das mãos dela a oferta memorial de cereais, isto é, a oferta de cereais do ciúme, e na mão do sacerdote deve haver a água amarga que traz maldição.

19 “‘E o sacerdote tem de fazê-la jurar e tem de dizer à mulher: “Se nenhum homem se deitou contigo e se, enquanto estavas sujeita a teu esposo, não te desencaminhaste em qualquer impureza, sê livre do efeito desta água amarga que traz maldição.

20 Mas, caso te tenhas desencaminhado enquanto estavas sujeita a teu esposo, e caso te tenhas aviltado e algum homem, além de teu esposo, tenha posto em ti sua emissão seminal …​”

21 O sacerdote tem de fazer então a mulher jurar com um juramento que envolve maldição e o sacerdote tem de dizer à mulher: “Jeová te ponha por maldição e por juramento no meio do teu povo, por Jeová deixar que tua coxa decaia e teu ventre inche.

22 E esta água que traz maldição tem de entrar nos teus intestinos para fazer teu ventre inchar e tua coxa decair.” A isto a mulher tem de dizer: “Amém! Amém!”*1

  1. Ou: “Assim seja! Assim seja!” Hebr.: ’a·mén ’a·mén.

23 “‘E o sacerdote tem de escrever estas maldições no livro e tem de obliterá-las para dentro da água amarga.

24 E tem de fazer a mulher beber a água amarga que traz maldição e a água que traz maldição tem de entrar nela como algo amargo.

25 E o sacerdote tem de tomar a oferta de cereais do ciúme da mão da mulher e mover a oferta de cereais para lá e para cá perante Jeová, e tem de levá-la perto do altar.

26 E o sacerdote tem de apanhar um pouco da oferta de cereais como lembrança dela e tem de fazê-la fumegar sobre o altar, e depois fará a mulher beber a água.

27 Quando a tiver feito beber a água, então terá de se dar que, se ela se aviltou por ter cometido um ato de infidelidade para com seu esposo, então a água que traz maldição terá de entrar nela como algo amargo e seu ventre terá de inchar, e sua coxa terá de decair, e a mulher terá de tornar-se maldição entre o seu povo.

28 No entanto, se a mulher não se tiver aviltado, mas estiver limpa, então terá de ficar livre de tal punição; e ela terá de ser feita grávida por sêmen.

29 “‘Esta é a lei a respeito do ciúme, quando uma mulher se desencaminhar enquanto estiver sujeita a seu esposo e ela deveras se aviltar,

30 ou no caso de um homem ao passar sobre ele o espírito de ciúme e ele suspeitar infidelidade da parte de sua esposa; e ele terá de fazer a esposa ficar de pé perante Jeová e o sacerdote terá de cumprir para com ela toda esta lei.

31 E o homem terá de ser inocente de erro, mas tal esposa responderá pelo seu erro.’”