Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Números

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Números, 35

1 E Jeová prosseguiu, falando a Moisés nas planícies desérticas de Moabe, junto ao Jordão, [na altura] de Jericó, dizendo:

2 “Dá aos filhos de Israel a ordem de que eles, da herança de sua propriedade, têm de dar aos levitas cidades para morar, e devem dar aos levitas os pastios das cidades em volta delas.

3 E as cidades têm de servir-lhes para morar, sendo que os pastios delas servirão para os seus animais domésticos, e para os seus bens, e para todos os seus animais selváticos.

4 E os pastios das cidades, que dareis aos levitas, estender-se-ão desde o muro da cidade para fora por mil*1 côvados, em todo o redor.

  1. “Mil”, MSamSyVg; LXX: “dois mil”.

5 E tendes de medir fora da cidade, do lado do leste, dois mil côvados, e do lado do sul, dois mil côvados, e do lado do oeste, dois mil côvados, e do lado do norte, dois mil côvados, com a cidade no meio. Isto lhes servirá de pastio das cidades.

6 “Estas são as cidades que dareis aos levitas: seis cidades de refúgio, que dareis a fim de que fuja para lá o homicida,*1 e além delas dareis mais quarenta e duas cidades.

  1. Ou “assassino”.

7 Todas as cidades que dareis aos levitas serão quarenta e oito cidades, junto com seus pastios.

8 As cidades que dareis procederão da propriedade dos filhos de Israel. Dos muitos tomareis muitas e dos poucos tomareis poucas. Cada um, proporcional à sua herança de que tomará posse, dará algumas das suas cidades aos levitas.”

9 E Jeová continuou a falar a Moisés, dizendo:

10 “Fala aos filhos de Israel, e tens de dizer-lhes: ‘Estais atravessando o Jordão para a terra de Canaã.

11 E tendes de escolher cidades convenientes para vós. Servirão para vós de cidades de refúgio, e para lá terá de fugir o homicida que sem querer golpear fatalmente uma alma.

12 E as cidades têm de servir-vos de refúgio contra o vingador do sangue,*1 para que o homicida não morra até comparecer perante a assembléia para julgamento.

  1. Ou “o goel”, MSam; TLXXSyIt: “o vingador de sangue”.

13 E as cidades que dareis, as seis cidades de refúgio, estarão à vossa disposição.

14 Dareis três cidades deste lado do Jordão e dareis três cidades na terra de Canaã. Servirão de cidades de refúgio.

15 Estas seis cidades servirão de refúgio para os filhos de Israel e para o residente forasteiro, e para o colono no meio deles, a fim de fugir para lá aquele que sem querer tenha golpeado fatalmente uma alma.

16 “‘Ora, se ele o tiver golpeado com um instrumento de ferro de modo que morreu, é assassino. O assassino, sem falta, deve ser morto.

17 E se ele o tiver golpeado com uma pedra pequena*1 pela qual podia morrer, de modo que morreu, é assassino. O assassino, sem falta, deve ser morto.

  1. Lit.: “uma pedra de mão”.

18 E se*1 ele o tiver golpeado com um pequeno instrumento de madeira pelo qual podia morrer, de modo que morreu, é assassino. O assassino, sem falta, deve ser morto.

  1. “E se”, SamLXXSy e alguns mss. hebr.; M: “Ou.”

19 “‘O vingador do sangue é quem entregará o assassino à morte. Ele mesmo o entregará à morte quando deparar com ele.

20 E se ele o tiver empurrado em ódio ou tiver lançado [algo] contra ele, estando de tocaia,*1 para que morresse,

  1. Ou “contra ele com intenção maldosa”.

21 ou em inimizade o tiver golpeado com a mão para que morresse, o golpeador, sem falta, deve ser morto. É assassino. O vingador do sangue entregará o assassino à morte quando deparar com ele.

22 “‘Mas, se foi inesperadamente, sem inimizade, que ele o empurrou ou lançou um objeto contra ele, sem estar de tocaia,*1

  1. Ou “sem intenção maldosa”.

23 ou qualquer pedra pela qual podia morrer, sem vê-lo, ou se fez que caísse sobre ele, de modo que morreu, não estando em inimizade com ele e não procurando prejudicá-lo,

24 então a assembléia tem de julgar entre o golpeador e o vingador do sangue segundo estes julgamentos.

25 E a assembléia tem de livrar o homicida da mão do vingador do sangue e a assembléia tem de devolvê-lo à sua cidade de refúgio à qual fugiu, e ele tem de morar nela até a morte do sumo sacerdote que foi ungido com o óleo sagrado.

26 “‘Mas, se o homicida sair terminantemente dos termos de sua cidade de refúgio à qual tenha fugido

27 e o vingador do sangue deveras o encontrar fora do termo de sua cidade de refúgio, e o vingador do sangue deveras matar o homicida, ele não terá culpa de sangue.

28 Pois, devia morar na sua cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote, e depois da morte do sumo sacerdote o homicida pode voltar à terra de sua propriedade.

29 E estas coisas têm de servir-vos de estatuto de julgamento nas vossas gerações, em todos os vossos lugares de morada.

30 “‘Todo aquele que golpear fatalmente uma alma deve ser morto como assassino, pela boca de testemunhas, e uma só testemunha não pode testificar contra uma alma para ela morrer.

31 E não deveis aceitar nenhum resgate pela alma dum assassino que merece morrer, pois, sem falta, deve ser morto.

32 E não deveis aceitar resgate por alguém que fugiu para a sua cidade de refúgio, para ele voltar a morar no país antes da morte do sumo sacerdote.*1

  1. “Do sumo sacerdote”, SamLXXSy e um ms. hebr.; M: “do sacerdote”; lat.: pon·tí·fi·cis.

33 “‘E não deveis poluir a terra em que estais;*1 porque é o sangue que polui a terra, e não pode haver nenhuma expiação para a terra quanto ao sangue que se derramou sobre ela, exceto pelo sangue daquele que o derramou.

  1. “Estais”, M; SamLXXSyVg e quatro mss. hebr.: “estais morando”.

34 E não deves aviltar a terra em que estais morando, no meio da qual resido; pois eu, Jeová, resido no meio dos filhos de Israel.’”