Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Números

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Números, 10

1 E Jeová passou a falar a Moisés, dizendo:

2 “Faze para ti duas trombetas*1 de prata. Fá-las-ás obra batida ao martelo, e elas têm de estar ao teu serviço para se reunir a assembléia e para se levantarem os acampamentos.

  1. Ou “trombetas retas”. Hebr.: hhatsoh·tseróth; diferentes do shoh·fár, que era um chifre curvo de animal, usado como instrumento para dar sinais.

3 E eles têm de tocar ambas, e toda a assembléia tem de manter seu encontro contigo à entrada da tenda de reunião.

4 E se tocarem apenas uma, então os maiorais como cabeças dos milhares de Israel terão de manter seu encontro contigo.

5 “E tendes de dar um toque trêmulo e os acampamentos dos acampados ao leste têm de partir.

6 E tendes de dar pela segunda vez um toque trêmulo, e os acampamentos dos acampados ao sul têm de partir.*1 Devem dar um toque trêmulo cada vez que um deles parte.

  1. LXXIt e a Versão Copta acrescentam: “Quando tocardes um terceiro sinal, então os acampamentos dos acampados ao oeste partirão. Quando tocardes um quarto sinal, então os acampamentos dos acampados ao norte partirão.”

7 “Ora, ao se convocar a congregação, deveis tocar, mas não deveis dar o toque trêmulo.

8 E os filhos de Arão, os sacerdotes, devem tocar as trombetas, e o uso delas tem de servir-vos de estatuto por tempo indefinido nas vossas gerações.

9 “E caso no vosso país entreis numa guerra contra o opressor que vos hostiliza, então tendes de dar um toque de guerra nas trombetas, e certamente sereis lembrados diante de Jeová, vosso Deus, e sereis salvos dos vossos inimigos.

10 “E no dia da vossa alegria e nas vossas épocas festivas, e nos começos dos vossos meses, tendes de tocar as trombetas sobre as vossas ofertas queimadas e os vossos sacrifícios de participação em comum; e o uso delas tem de servir-vos de recordação*1 perante vosso Deus. Eu sou Jeová, vosso Deus.”

  1. Ou “de lembrete”.

11 Sucedeu então, no segundo ano, no segundo mês, no dia vinte do mês, que a nuvem se elevou de cima do tabernáculo do Testemunho.

12 E os filhos de Israel começaram a partir, na maneira das suas partidas, do ermo de Sinai, e a nuvem passou a residir no ermo de Parã.

13 E começaram a partir pela primeira vez segundo a ordem de Jeová [dada] mediante Moisés.

14 Assim, a divisão *1 do acampamento dos filhos de Judá partiu primeiro nos seus exércitos, e Nasom, filho de Aminadabe, estava sobre o seu exército.

  1. “Divisão [de três tribos].” Hebr.: dé·ghel.

15 E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar estava Netanel, filho de Zuar.

16 E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulão estava Eliabe, filho de Helom.

17 E o tabernáculo foi desarmado, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram como portadores do tabernáculo.

18 E partiu a divisão [de três tribos] do acampamento de Rubem nos seus exércitos, e Elizur, filho de Sedeur, estava sobre o seu exército.

19 E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão estava Selumiel, filho de Zurisadai.

20 E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade estava Eliasafe, filho de Deuel.

21 E partiram os coatitas como portadores do santuário, visto que terão erigido o tabernáculo no tempo de sua chegada.

22 E partiu a divisão [de três tribos] do acampamento dos filhos de Efraim nos seus exércitos, e Elisama, filho de Amiúde, estava sobre o seu exército.

23 E sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés estava Gamaliel, filho de Pedazur.

24 E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim estava Abidã, filho de Gideoni.

25 E partiu a divisão [de três tribos] do acampamento dos filhos de Dã, formando a retaguarda para todos os acampamentos nos seus exércitos, e Aiezer, filho de Amisadai, estava sobre o seu exército.

26 E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser estava Pagiel, filho de Ocrã.

27 E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali estava Aira, filho de Enã.

28 Desta maneira se deram as partidas dos filhos de Israel nos seus exércitos, sempre que partiam.

29 Moisés disse então a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés:*1 “Partimos para o lugar a respeito do qual Jeová disse: ‘A vós o darei.’ Vem deveras conosco, e certamente te faremos bem, porque Jeová falou bem a respeito de Israel.”

  1. Ou “cujo genro Moisés era”. LXX: “a ligação marital (o parente por afinidade) de Moisés”; Vg: “seu parente consangüíneo”.

30 Mas ele lhe disse: “Não irei junto, mas irei para o meu próprio país e para a minha parentela.”

31 A isso ele disse: “Por favor, não nos deixes, pois, por conheceres bem onde podemos acampar-nos no ermo, tens de servir-nos de olhos.

32 E tem de se dar que, caso venhas conosco, tem de suceder que, com a bondade com que Jeová nos fizer bem, nós, da nossa parte, te havemos de fazer bem.”

33 Prosseguiram assim marchando desde o monte de Jeová numa jornada de três dias e a arca do pacto de Jeová marchava na frente deles numa jornada de três dias em busca dum lugar de descanso para eles.

34 E a nuvem de Jeová estava sobre eles de dia, ao saírem marchando do acampamento.

35 E dava-se que, quando a Arca partia, Moisés dizia: “Levanta-te deveras, ó Jeová, e sejam dispersados os teus inimigos; e fujam de diante de ti os que te odeiam intensamente.”

36 E quando descansava, dizia: “Volta deveras, ó Jeová,*1 às miríades dos milhares de Israel.”*2

  1. “Traze de volta, ó Jeová”, LXX.

  2. “Às miríades e aos milhares de Israel”, Sy; Vg: “à multidão do exército de Israel”.