Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Deuteronômio

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Deuteronômio, 15

1 “Ao fim de cada sete anos deves fazer uma remissão.

2 E esta é a maneira da remissão: haverá remissão,*1 da parte de cada credor, da dívida*2 em que porventura deixou seu próximo incorrer. Não deve apertar seu próximo ou seu irmão quanto ao pagamento, pois tem de se proclamar*3 uma remissão para Jeová.

  1. “Haverá remissão.” No hebr., este verbo está no infinitivo absoluto, indefinido quanto ao tempo.

  2. Lit.: “cada dono duma dívida da sua mão”.

  3. Lit.: “alguém (ele) tem de proclamar”.

3 Ao estrangeiro podes apertar quanto ao pagamento; mas remita a tua mão tudo o que for teu, que estiver com o teu irmão.

4 No entanto, ninguém deve ficar pobre no teu meio, porque Jeová, sem falta, te abençoará na terra que Jeová, teu Deus, te dá por herança, para tomares posse dela,

5 contanto que impreterivelmente escutes a voz de Jeová, teu Deus, de modo a cuidar em cumprir todo este mandamento que hoje te ordeno.

6 Pois, Jeová, teu Deus, deveras te abençoará assim como te prometeu, e certamente emprestarás sob caução a muitas nações, ao passo que tu mesmo não tomarás empréstimo; e tens de dominar sobre muitas nações, ao passo que elas não dominarão sobre ti.

7 “Caso um dos teus irmãos fique pobre no teu meio, numa das tuas cidades,*1 na tua terra que Jeová, teu Deus, te dá, não deves endurecer teu coração, nem fechar a mão para com o teu irmão pobre.

  1. “Cidades”, LXXSy; MSam: “portões”; Vg: “dentro dos portões de tua cidade”.

8 Pois deves abrir generosamente tua mão para com ele e deves terminantemente emprestar-lhe sob caução tanto quanto ele necessita, de que carece.

9 Guarda-te de que não venha a haver alguma palavra vil*1 no teu coração, dizendo: ‘O sétimo ano, o ano da remissão*2 está perto’, e teu olho fique deveras sovina para com teu irmão pobre e não lhe dês nada, e ele tenha de clamar a Jeová contra ti e isso se tenha tornado um pecado da tua parte.

  1. Ou “uma palavra de belial (inutilidade)”.

  2. “O ano da remissão.” Lat.: án·nus re·mis·si·ó·nis.

10 Deves terminantemente dar-lhe e teu coração não deve ser mesquinho ao lhe dares, porque é por esta razão que Jeová, teu Deus, te abençoará em todo ato teu e em todo empreendimento teu.

11 Pois, nunca deixará de haver pobre no meio do país. É por isso que te ordeno, dizendo: ‘Deves abrir generosamente tua mão para com teu irmão atribulado e pobre*1 no teu país.’

  1. Ou “para com teu irmão, teu aflito e teu pobre”.

12 “Caso te seja vendido teu irmão, um hebreu ou uma hebréia, e ele te tenha servido por seis anos, então no sétimo ano deves mandá-lo embora como alguém liberto.

13 E quando o mandares embora como alguém liberto, não o deves mandar embora de mãos vazias.

14 Deves realmente provê-lo de alguma coisa do teu rebanho e da tua eira, e do teu lagar de azeite e vinho. Assim como Jeová, teu Deus, te tem abençoado, assim é que lhe deves dar.

15 E tens de lembrar-te de que te tornaste escravo na terra do Egito e que Jeová, teu Deus, passou a remir-te. É por isso que hoje te ordeno esta coisa.

16 “E tem de suceder que, caso ele te diga: ‘Não deixarei a tua companhia!’ porque ama tanto a ti como os de tua casa, visto que lhe ia bem contigo,

17 então tens de tomar uma sovela e furar-lhe a orelha contra a porta, e ele tem de tornar-se teu escravo por tempo indefinido. E também deves fazer assim com a tua escrava.

18 Não deve ser algo duro aos teus olhos quando o mandas embora da tua companhia como alguém liberto; pois, serviu-te seis anos pelo dobro do valor dum trabalhador contratado, e Jeová, teu Deus, te abençoou em tudo o que fazias.

19 “Todo primogênito macho que nascer na tua manada e no teu rebanho deves santificar para Jeová, teu Deus. Não deves fazer nenhum serviço com o primogênito do teu touro, nem tosquiar o primogênito do teu rebanho.

20 Deves comê-lo perante Jeová, teu Deus, ano após ano, no lugar que Jeová escolher, tu e os de tua casa.

21 E caso se mostre haver nele algum defeito, sendo ele coxo ou cego, qualquer defeito mau, não deves sacrificá-lo para Jeová, teu Deus.

22 Deves comê-lo dentro dos teus portões, o impuro e o limpo juntos, como a gazela e como o veado.

23 Somente não deves comer seu sangue. Deves derramá-lo na terra como água.