Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Deuteronômio

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Deuteronômio, 21

1 “Caso se ache caído no campo alguém que foi morto no solo que Jeová,*1 teu Deus, te dá para tomares posse dele, e não se ficou sabendo quem o golpeou fatalmente,

  1. Veja Ap. 1C sec. 1.

2 então teus anciãos e teus juízes têm de sair e medir [a distância] até as cidades que há ao redor daquele que foi morto;

3 e tem de ser a cidade mais próxima daquele que foi morto. E os anciãos daquela cidade têm de tomar uma novilha da manada, com que não se trabalhou*1 [ainda], que não puxou num jugo;

  1. Possivelmente: “que não tenha sido cruzada (acasalada; fecundada)”; por meio duma correção. Veja VT, Vol. II, 1952, p. 356.

4 e os anciãos daquela cidade têm de conduzir a novilha para baixo a um vale de torrente em que corra água, no qual não se costumava lavrar ou semear, e ali, no vale da torrente, têm de quebrar a nuca da novilha.

5 “E têm de aproximar-se os sacerdotes, os filhos de Levi, porque são eles os que Jeová, teu Deus, escolheu para lhe ministrarem e para abençoarem em nome de Jeová, e por cuja boca se deve resolver toda disputa sobre todo ato de violência.*1

  1. Lit.: “toda disputa e todo ato de violência”. Esta é uma forma de hendíadis. Veja Gên 3:16 n.

6 Então todos os anciãos daquela cidade, mais próximos daquele que foi morto, devem lavar suas mãos por cima da novilha cuja nuca foi quebrada no vale da torrente;

7 e eles têm de responder e dizer: ‘Nossas mãos não derramaram este sangue, nem [o] viram nossos olhos [ser derramado].

8 Não o lances na conta do teu povo Israel, que remiste, ó Jeová,*1 e não ponhas a culpa pelo sangue inocente no meio do teu povo Israel.’ E não se deve lançar na conta deles a culpa de sangue.

  1. Veja Ap. 1C sec. 1.

9 E tu — tu eliminarás do teu meio a culpa pelo sangue inocente, porque farás o que é direito aos olhos de Jeová.

10 “Caso saias à batalha contra os teus inimigos e Jeová, teu Deus, os tenha entregado na tua mão e tu os tenhas levado cativos,

11 e tenhas visto entre os cativos uma mulher de figura bela, e te tenhas afeiçoado a ela e a tenhas tomado por tua esposa,

12 então tens de trazê-la para o meio da tua casa. Ela tem de rapar então sua cabeça e cuidar das suas unhas,

13 e tem de remover de si o manto do seu cativeiro e morar na tua casa, e tem de chorar seu pai e sua mãe por todo um mês lunar;*1 e depois deves ter relações com ela, e tens de tomar posse dela como tua noiva, e ela tem de tornar-se tua esposa.

  1. Lit.: “um mês lunar de dias”.

14 E tem de suceder que, se não te agradares dela, então tens de mandá-la embora, conforme agradar à própria alma dela;*1 porém, de modo algum a deves vender por dinheiro. Não a deves tratar com tirania depois de a teres humilhado.

  1. “Conforme agradar à própria alma dela”, M(hebr.: lenaf·sháh)SamSy. Ou “conforme agradar a ela; aonde ela quiser”. LXXVg: “livre”.

15 “Caso um homem venha a ter duas esposas, uma amada e a outra odiada, e elas, a amada e a odiada, lhe tiverem dado filhos, e o filho primogênito veio a ser o da odiada,

16 então tem de suceder que, no dia em que ele der aquilo que tiver como herança aos seus filhos, não se lhe permitirá constituir o filho da amada em primogênito às custas do filho da odiada, o primogênito.

17 Porque deve reconhecer como primogênito o filho da odiada, dando-lhe duas partes de tudo o que achou possuir, visto que este é o princípio da sua faculdade de procriação. O direito da primogenitura pertence a ele.

18 “Caso um homem tenha um filho obstinado e rebelde, que não escuta a voz de seu pai nem a voz de sua mãe, e eles o tenham corrigido, porém, ele não os queira escutar,

19 então seu pai e sua mãe têm de pegar nele e trazê-lo para fora aos anciãos da cidade dele e ao portão do seu lugar,

20 e têm de dizer aos anciãos da sua cidade: ‘Este filho nosso é obstinado e rebelde; não escuta a nossa voz, sendo glutão*1 e beberrão.’

  1. Ou “pródigo”.

21 Então todos os homens da sua cidade têm de atirar nele pedras e ele tem de morrer. Assim tens de eliminar o mal do teu meio, e todo o Israel ouvirá e deveras ficará com medo.

22 “E caso venha a haver num homem um pecado que mereça a sentença de morte, e ele tenha sido morto e tu o tenhas pendurado num madeiro,*1

  1. Lit.: “árvore”; ou: “lenho”.

23 seu cadáver não deve ficar toda a noite no madeiro; mas deves terminantemente enterrá-lo naquele dia, pois o pendurado é algo amaldiçoado*1 por Deus; e não deves aviltar teu solo que Jeová, teu Deus, te dá por herança.

  1. Lit.: “por causa duma maldição [em sentido concreto]”.