Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Deuteronômio

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Deuteronômio, 22

1 “Não deves ver o touro de teu irmão ou seu ovídeo extraviar-se e deliberadamente esquivar-te*1 deles. Deves terminantemente conduzi-los de volta ao teu irmão.

  1. Ou “esconder-te”.

2 E se teu irmão não estiver perto de ti e não o chegaste a conhecer, então tens de levá-lo para casa, para o meio da tua casa, e tem de ficar contigo até que teu irmão o busque. E tens de devolver-lho.

3 Assim farás também com o seu jumento e assim farás com a sua capa, e assim farás com qualquer coisa que teu irmão perdeu, que ele perdeu e que tu achaste. Não se te permitirá esquivar-te.

4 “Não deves ver o jumento de teu irmão ou seu touro cair na estrada e deliberadamente esquivar-te deles. Deves terminantemente ajudar-lhe a levantá-los.

5 “Não se deve pôr vestimenta de varão vigoroso em mulher, nem deve o varão vigoroso usar capa de mulher; porque todo aquele que faz tais coisas é algo detestável para Jeová, teu Deus.

6 “Caso haja um ninho de pássaro diante de ti no caminho, numa árvore ou no chão, com filhotes ou ovos, e a mãe estiver agachada sobre os filhotes ou sobre os ovos, não deves tomar a mãe junto com a ninhada.

7 Deves terminantemente mandar a mãe embora, mas podes tomar para ti a ninhada; a fim de que te vá bem e deveras prolongues os teus dias.

8 “Caso construas uma casa nova, tens de fazer também um parapeito para o teu terraço, a fim de que não ponhas culpa de sangue sobre a tua casa porque alguém caindo se precipite dela.

9 “Não deves semear teu vinhedo com duas espécies de semente, para não acontecer que os plenos produtos da semente que semeares e o produto do vinhedo sejam perdidos em proveito do santuário.*1

  1. “Sejam perdidos em proveito do santuário.” Lit.: “sejam santos”, isto é, venham a ser o quinhão do santuário. Hebr.: tiq·dásh.

10 “Não deves arar com junta de touro e de jumento.

11 “Não deves usar mescla de lã e de linho.

12 “Deves fazer para ti borlas nas quatro extremidades do teu vestuário com que te cobres.

13 “Caso um homem tome esposa e realmente tenha relações com ela, e venha a odiá-la,

14 e ele a tenha acusado de atos notórios e lhe tenha dado má fama, e tenha dito: ‘Esta é a mulher que tomei, e passei a chegar-me a ela e não achei nela evidência de virgindade’,

15 então o pai da moça e a mãe dela têm de tomar a evidência da virgindade da moça e apresentá-la aos anciãos da cidade, junto ao portão dela;

16 e o pai da moça tem de dizer aos anciãos: ‘Dei minha filha a este homem por esposa e ele passou a odiá-la.*1

  1. Ou “desprezá-la”.

17 E eis que a acusa de atos notórios, dizendo: “Não achei na tua filha evidência de virgindade.” Ora, esta é a evidência da virgindade de minha filha.’ E eles têm de estender a capa diante dos anciãos da cidade.

18 E os anciãos daquela cidade têm de tomar o homem e têm de discipliná-lo.

19 E têm de multá-lo em cem siclos de prata*1 e dá-los ao pai da moça, porque deu má fama a uma virgem em Israel; e ela continuará a ser sua esposa. Não se lhe permitirá divorciar-se dela*2 em todos os seus dias.

  1. “Siclos de prata”, Vg; MSam: “moedas de prata”; LXX: “siclos”. Para saber o valor, veja Ap. 8A.

  2. Lit.: “mandá-la embora”.

20 “Se, porém, este assunto se provou verdadeiro, não se achando evidência de virgindade na moça,

21 então eles têm de levar a moça para fora, à entrada da casa de seu pai, e os homens da sua cidade têm de matá-la a pedradas e ela tem de morrer, porque cometeu uma ignominiosa insensatez em Israel, cometendo prostituição na casa de seu pai. Assim tens de eliminar o mal do teu meio.

22 “Caso um homem seja encontrado deitado com uma mulher que tenha*1 dono, então ambos têm de morrer juntos, o homem que se deitou com a mulher e a mulher. Assim tens de eliminar o mal de Israel.

  1. Lit.: “possuída por”, isto é, como esposa.

23 “Caso haja uma virgem, noiva dum homem, e um homem realmente a achou na cidade e se deitou com ela,

24 então tendes de levar ambos para fora ao portão daquela cidade e tendes de matá-los a pedradas, e eles têm de morrer, a moça, por não ter gritado na cidade, e o homem, por ter humilhado a esposa de seu próximo. Assim tens de eliminar o mal do teu meio.

25 “Se, porém, foi no campo que o homem achou a moça que era noiva, e o homem a agarrou e se deitou com ela, então só o homem que se deitou com ela tem de morrer

26 e não deves fazer nada à moça. A moça não tem pecado que mereça a morte, pois, assim como um homem se levanta contra seu próximo e deveras o assassina, sim, uma alma, assim é neste caso.

27 Porque foi no campo que a achou. A moça que era noiva gritou, mas não houve quem a socorresse.

28 “Caso um homem ache uma moça, uma virgem que não é noiva, e ele realmente a pegue e se deite com ela, e forem achados,

29 então o homem que se deitou com ela tem de dar cinqüenta siclos de prata*1 ao pai da moça e ela se tornará sua esposa devido ao fato de que a humilhou. Não se lhe permitirá divorciar-se dela em todos os seus dias.*2

  1. “Siclos de prata”, Vg; M: “moedas de prata”; LXX: “didracmas de prata”.

  2. MSamLXX terminam aqui o capítulo 22.

30 “Nenhum homem deve tomar a esposa de seu pai, para não descobrir a aba [da veste] de seu pai.*1

  1. Ou “não se deitar com a esposa de seu pai”.