Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

1 Samuel

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1 Samuel, 21

1 Mais tarde, Davi veio a Nobe, a Aimeleque, o sacerdote; e Aimeleque começou a tremer ao se encontrar com Davi, e ele lhe disse então: “Por que é que vieste sozinho e não há ninguém contigo?”

2 A isso Davi disse a Aimeleque, o sacerdote: “O próprio rei me ordenou com respeito a um assunto e foi dizer-me: ‘Não saiba ninguém do assunto em que te envio e a respeito do qual te dei ordem.’ E eu marquei encontro com os moços*1 em tal e tal lugar.

  1. “Moços”, isto é, de sua escolta.

3 E agora, se tiveres cinco pães à tua disposição, entrega-mos simplesmente na mão, ou*1 o que for que se achar.”

  1. “Se houver cinco pães sob a tua mão, entrega na minha mão”, LXX; MSy: “o que há sob a tua mão? Entrega simplesmente cinco pães à minha mão, ou”.

4 Mas o sacerdote respondeu a Davi e disse: “Não há pão comum sob a minha mão, porém, há pão sagrado, desde que os moços pelo menos se tenham mantido apartados das mulheres.”

5 Davi respondeu, pois, ao sacerdote e lhe disse: “Mas as mulheres foram mantidas apartadas de nós assim como antes quando saí,*1 e os organismos*2 dos moços continuam santos, embora a própria missão seja comum. E quanto mais hoje, quando a pessoa se torna santa no [seu] organismo?”

  1. Isto é, numa expedição militar.

  2. Ou “vasos”.

6 Em vista disso, o sacerdote deu-lhe o que era sagrado, pois não havia ali pão senão o pão da proposição*1 que fora removido de diante de Jeová para se colocar lá pão fresco*2 no dia em que foi tirado.

  1. Ou “pão da Presença”, M; Vg: “pão da apresentação”.

  2. Lit.: “quente”, isto é, recém-saído do forno.

7 Ora, naquele dia estava ali um dos servos de Saul, retido perante Jeová, e seu nome era Doegue, o edomita, principal dos pastores*1 que pertenciam a Saul.

  1. “O mais poderoso dos batedores”, mediante uma ligeira emenda do M.

8 E Davi prosseguiu, dizendo a Aimeleque: “Não há nada aqui à tua disposição, alguma lança ou espada? Pois, nem a minha própria espada nem as minhas armas tomei na minha mão, visto que o assunto do rei mostrou ser urgente.”

9 A isso o sacerdote disse: “A espada de Golias, o filisteu, a quem golpeaste na baixada de Elá — eis que está aqui, envolvida numa capa, atrás do éfode. Se é o que queres tomar para ti, toma-a, porque não há outra aqui senão ela.” E Davi prosseguiu, dizendo: “Não há outra igual a ela. Dá-ma.”

10 Davi levantou-se então e continuou a fugir naquele dia por causa de Saul, e por fim chegou a Aquis, rei de Gate.

11 E os servos de Aquis começaram a dizer-lhe: “Não é este Davi, rei do país? Não foi a este que respondiam com*1 danças, dizendo: ‘Saul golpeou os seus milhares, E Davi as suas dezenas de milhares’?”*2

  1. Lit.: “nas”.

  2. Ou “suas miríades”.

12 E Davi começou a tomar estas palavras ao coração e ele ficou com muito medo por causa de Aquis, rei de Gate.

13 Disfarçou, portanto, a sua sanidade sob os olhos deles e começou a agir como demente na mão deles, e fazia cruzinhas*1 nas portas do portão*2 e deixava correr a saliva sobre a sua barba.

  1. “E tamborilava”, LXX.

  2. Ou “cidade”, representada pelo portão. LXX: “cidade”.

14 Por fim, Aquis disse aos seus servos: “Eis que vedes um homem comportar-se como louco. Por que iríeis trazê-lo a mim?

15 Careço eu de gente enlouquecida de modo que me trouxestes este que age como louco diante de mim? Deve este entrar na minha casa?”