Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Provérbios

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Provérbios, 21

1 O coração do rei é como correntes de água na mão de Jeová. Vira-o para onde quer que se agrade.

2 Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas Jeová faz a avaliação dos corações.

3 Executar a justiça e o juízo é preferido por Jeová a um sacrifício.

4 Olhos altaneiros e um coração arrogante, a lâmpada dos iníquos, são pecado.*1

  1. Ou “são [para eles preferíveis a] uma oferta pelo pecado”.

5 Os planos do diligente seguramente resultam em vantagem, mas todo precipitado seguramente [se encaminha] para a carência.

6 A obtenção de tesouros por meio duma língua falsa é uma exalação impelida [para longe] no caso dos que procuram a morte.

7 A própria assolação por parte dos iníquos os arrastará, pois negaram-se a fazer justiça.

8 O homem, mesmo o estranho, é tortuoso no [seu] caminho;*1 mas o puro é reto na sua atuação.

  1. Ou: “O caminho do homem, mesmo dum estranho, é tortuoso”; ou: “O caminho do homem é tortuoso e estranho.”

9 Melhor é morar num canto do terraço, do que com uma esposa contenciosa, embora numa casa em comum.

10 A própria alma do iníquo tem almejado o que é mau; aos olhos dele não se mostrará favor ao seu próximo.

11 Por se impor uma multa ao zombador, o inexperiente torna-se sábio; e por se dar perspicácia ao sábio, ele obtém conhecimento.*1

  1. “E, por agir com discrição, o sábio obtém conhecimento”, T.

12 O Justo dá consideração à casa*1 do iníquo, transtornando os iníquos para a [sua] calamidade.

  1. Ou “age discretamente para com a casa”.

13 Quanto àquele que tapa seu ouvido contra o clamor queixoso do de condição humilde, ele mesmo também clamará e não se lhe responderá.

14 Uma dádiva feita às escondidas aplaca a ira; e o suborno no peito, o forte furor.

15 Para o justo é uma alegria fazer justiça, mas há algo terrível para os que praticam o que é prejudicial.

16 Quanto ao homem*1 que se vai perdendo do caminho da perspicácia, descansará na própria congregação dos impotentes na morte.*2

  1. Ou “homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.

  2. “Dos impotentes na morte.” Hebr.: refa·’ím; TSy: “dos filhos da terra”; LXXVg: “gigantes”.

17 Aquele que ama a hilaridade será alguém em necessidade; quem ama o vinho e o azeite não enriquecerá.

18 O iníquo é resgate para o justo; e quem age traiçoeiramente toma o lugar dos retos.

19 Melhor é morar numa terra erma, do que com uma esposa contenciosa junto com vexame.

20 Há tesouro desejável e azeite na residência do sábio, mas o homem estúpido o engolirá.

21 Quem se empenha pela justiça e pela benevolência achará vida, justiça e glória.

22 O sábio escalou a própria cidade dos poderosos, para deitar abaixo a força da sua confiança.

23 Quem guarda a sua boca e a sua língua está guardando a sua alma das aflições.

24 Fanfarrão presunçoso, pretensioso, é o nome daquele que age numa fúria de presunção.

25 O próprio anelo do preguiçoso o entregará à morte, pois as suas mãos se negaram a trabalhar.

26 O dia inteiro ele demonstrou anelar ansiosamente, mas o justo dá e não nega nada.

27 O sacrifício dos iníquos é algo detestável. Quanto mais quando é trazido junto com conduta desenfreada.

28 A testemunha mentirosa perecerá, mas o homem que escuta falará, sim, para sempre.

29 O homem iníquo fez a sua face atrevida, mas o reto é aquele que será firmemente estabelecido nos seus caminhos.

30 Não há sabedoria, nem discernimento, nem conselho em oposição a Jeová.

31 O cavalo é algo preparado para o dia da batalha, mas a salvação pertence a Jeová.