Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Provérbios

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Provérbios, 25

1 Também estes são provérbios de Salomão transcritos pelos homens de Ezequias, rei de Judá:

2 A glória de Deus é manter um assunto em segredo, e a glória dos reis é esquadrinhar um assunto.

3 Os céus quanto à altura e a terra quanto à profundidade, e o coração dos reis, isto é inescrutável.

4 Remova-se*1 da prata a escória, e toda ela sairá refinada.*2

  1. “Remova-se.” No hebr., este verbo está no infinitivo absoluto, indefinido quanto ao tempo e impessoal.

  2. “Toda ela sairá refinada”, mediante ligeiras mudanças do M e em harmonia com LXX; M: “um vaso sairá para o refinador”.

5 Remova-se o iníquo de diante do rei, e seu trono será firmemente estabelecido pela própria justiça.

6 Não te honres a ti mesmo diante do rei e não te postes no lugar dos grandes.

7 Pois é melhor que [ele] te diga: “Sobe para cá”, do que seres por ele rebaixado diante de um nobre a quem teus olhos viram.

8 Não saias para pleitear apressadamente uma causa jurídica, para que não surja a questão sobre o que farás na culminação dela, quando teu próximo te humilhar.

9 Pleiteia a tua própria causa com o teu próximo e não reveles a palestra confidencial de outrem;

10 para que não te envergonhe aquele que escuta e não se possa revogar o relato mau da tua parte.

11 Como maçãs de ouro em esculturas de prata é a palavra falada no tempo certo para ela.

12 Arrecada de ouro e ornamento de ouro especial*1 é o sábio repreendedor sobre o ouvido atento.

  1. “Ouro especial.” Hebr.: khá·them, estrangeirismo egípcio.

13 Como o frescor da neve no dia da colheita é o fiel enviado para os que o enviam,*1 pois restaura a própria alma*2 dos seus amos.*3

  1. Ou “o que o envia”, pl. no M, para denotar excelência.

  2. Ou “pois . . . a própria vida”. Hebr.: wené·fesh.

  3. Ou “seu amo”. Hebr.: ’adho·náv, pl., possivelmente para denotar excelência.

14 Como nuvens vaporosas e vento sem aguaceiro é o homem*1 que se jacta falsamente de uma dádiva.

  1. “O homem.” Hebr.: ’ish.

15 Pela paciência*1 se induz ao comandante, e a própria língua suave pode quebrar um osso.

  1. Lit.: “Na delonga (vagarosidade) de narinas (ira).”

16 Achaste mel? Come o que for suficiente para ti, a fim de que não tomes demais e tenhas de vomitá-lo.

17 Faze raro o teu pé na casa do teu próximo, para que não se farte de ti e certamente te odeie.

18 Como clava de guerra, e espada, e flecha afiada é o homem que testifica como testemunha falsa contra o seu próximo.

19 Como dente quebrado e pé vacilante é a confiança naquele que se mostra traiçoeiro no dia da aflição.

20 Quem tira a roupa num dia de frio é como vinagre sobre álcali e como o cantor com canções para o coração sombrio.

21 Se aquele que te odeia tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se ele tiver sede, dá-lhe água para beber.

22 Porque juntarás brasas sobre a sua cabeça, e o próprio Jeová te recompensará.

23 O vento do norte produz um aguaceiro como que com dores de parto; e a língua [revelando] um segredo, uma face verberada.

24 Melhor é morar num canto do terraço, do que com uma esposa contenciosa, embora numa casa em comum.

25 Como água fresca para a alma cansada é a notícia boa duma terra longínqua.

26 Manancial turvo e fonte arruinada é o justo quando cambaleia diante do iníquo.

27 Comer mel demais não é bom; e ir-se em busca da sua própria glória acaso é glória?

28 Como uma cidade arrombada, sem muralha, é o homem que não domina seu espírito.