Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Gênesis

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Gênesis, 11

1 Ora, toda a terra continuava a ter um só idioma*1 e um só grupo de palavras.*2

  1. Lit.: “um só lábio”, MLXXVg.

  2. Ou “um só vocabulário”.

2 E sucedeu que na sua viagem para o oriente descobriram, por fim, uma planície na terra de Sinear, e passaram a morar ali.

3 E começaram a dizer, cada um ao próximo: “Vamos! Façamos tijolos e cozamo-los por um processo de queima.” O tijolo servia-lhes assim de pedra, mas o betume servia-lhes de argamassa.

4 Disseram então: “Vamos! Construamos para nós uma cidade e também uma torre*1 com o seu topo nos céus, e façamos para nós um nome célebre,*2 para que não sejamos espalhados por toda a superfície da terra.”

  1. “E também uma torre.” Hebr.: u·migh·dál; gr.: pýr·gon; lat.: túr·rem.

  2. Ou “façamos um monumento”.

5 E Jeová passou a descer para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens tinham construído.

6 Depois Jeová disse: “Eis que são um só povo e há um só idioma para todos eles, e isto é o que principiam a fazer. Ora, nada do que intentem fazer lhes será agora inalcançável.

7 Vamos! Desçamos e confundamos o seu idioma, para que não escutem*1 o idioma um do outro.”

  1. Ou “entendam”.

8 Concordemente, Jeová os espalhou dali por toda a superfície da terra, e gradualmente eles deixaram de construir a cidade.

9 É por isso que foi chamada pelo nome de Babel,*1 porque Jeová confundiu ali o idioma de toda a terra,*2 e Jeová os espalhou dali por toda a superfície da terra.

  1. “Babel.” Hebr.: Ba·vél. Moisés derivou “Babel” da raiz do verbo ba·lál, “confundir; desconcertar”, dando assim a “Babel” o significado de “Confusão”. SyVg: “Babel”; gr.: Sýg·khy·sis, “Confusão”. Em acadiano: Bab-ilu. Os cidadãos locais afirmavam que Bab significava “Portão”, e ilu, “Deus” (’El em hebr.), significando assim “Portão de Deus”.

  2. Ou “a população da terra”.

10 Esta é a história de Sem. Sem tinha cem anos de idade quando se tornou pai de Arpaxade, dois anos após o dilúvio.

11 E depois de gerar Arpaxade, Sem continuou a viver quinhentos anos. Entrementes ele se tornou pai de filhos e de filhas.

12 E Arpaxade*1 viveu trinta e cinco anos. Tornou-se então pai de Selá.

  1. LXX, vv. 12 e 13, reza: (12) “E Arpaxade viveu cento e trinta e cinco anos, e tornou-se pai de Cainã. (13) E depois de produzir Cainã, Arpaxade viveu quatrocentos e trinta anos, e tornou-se pai de filhos e de filhas, e morreu. E Cainã viveu cento e trinta anos e tornou-se pai de Selá. E depois de produzir Selá, Cainã viveu trezentos e trinta anos, e tornou-se pai de filhos e de filhas, e morreu.” Esta fonte insere o nome Cainã entre os nomes Selá e Arpaxade. Veja Lu 3:36.

13 E depois de gerar Selá, Arpaxade continuou a viver quatrocentos e três anos. Entrementes ele se tornou pai de filhos e de filhas.

14 E Selá viveu trinta anos. Tornou-se então pai de Éber.

15 E depois de gerar Éber, Selá continuou a viver quatrocentos e três anos. Entrementes ele se tornou pai de filhos e de filhas.

16 E Éber viveu trinta e quatro anos. Tornou-se então pai de Pelegue.

17 E depois de gerar Pelegue, Éber continuou a viver quatrocentos e trinta anos. Entrementes ele se tornou pai de filhos e de filhas.

18 E Pelegue viveu trinta anos. Tornou-se então pai de Reú.

19 E depois de gerar Reú, Pelegue continuou a viver duzentos e nove anos. Entrementes ele se tornou pai de filhos e de filhas.

20 E Reú viveu trinta e dois anos. Tornou-se então pai de Serugue.

21 E depois de gerar Serugue, Reú continuou a viver duzentos e sete anos. Entrementes ele se tornou pai de filhos e de filhas.

22 E Serugue viveu trinta anos. Tornou-se então pai de Naor.

23 E depois de gerar Naor, Serugue continuou a viver duzentos anos. Entrementes ele se tornou pai de filhos e de filhas.

24 E Naor viveu vinte e nove anos. Tornou-se então pai de Tera.

25 E depois de gerar Tera, Naor continuou a viver cento e dezenove anos. Entrementes ele se tornou pai de filhos e de filhas.

26 E Tera viveu setenta anos, sendo que depois se tornou pai de Abrão, Naor e Harã.

27 E esta é a história de Tera. Tera tornou-se pai de Abrão, Naor e Harã; e Harã tornou-se pai de Ló.

28 Mais tarde, Harã morreu enquanto estava em companhia de Tera,*1 seu pai, na sua terra natal, em Ur dos Caldeus.*2

  1. Ou “enquanto Tera ainda vivia”. Lit.: “perante a face de Tera”.

  2. Ou “Ur da Caldéia”.

29 E Abrão e Naor passaram a tomar para si esposas. O nome da esposa de Abrão era Sarai, ao passo que o nome da esposa de Naor era Milca, filha de Harã, pai de Milca e pai de Iscá.

30 Mas Sarai continuava estéril; não tinha filho.

31 Tera tomou depois Abrão, seu filho, e Ló, filho de Harã, seu neto, e Sarai, sua nora, esposa de Abrão, seu filho, e estes saíram com ele*1 de Ur dos Caldeus, a fim de irem para a terra de Canaã. Com o tempo chegaram a Harã e passaram a morar ali.

  1. Lit.: “saíram com eles”, M; Sy: “saiu com eles”; SamLXXVg: “ele os conduziu para fora”.

32 E os dias de Tera vieram a ser duzentos e cinco anos. Tera morreu então em Harã.