Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Ezequiel

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

Ezequiel, 40

1 No vigésimo quinto ano de nosso exílio, no começo do ano, no décimo [dia] do mês, no décimo quarto ano depois de a cidade ter sido golpeada, no mesmíssimo dia, veio a estar sobre mim a mão de Jeová, de modo que me levou àquele lugar.

2 Nas visões de Deus,*1 ele me levou à terra de Israel e me pousou aos poucos sobre um monte muito alto, em que havia ao sul*2 algo como a estrutura de uma cidade.

  1. “Nas visões de Deus.” Hebr.: bemar·’óhth ’Elo·hím.

  2. Ou “em direção ao Negebe”.

3 E ele passou a levar-me para lá, e eis que havia ali um homem.*1 Sua aparência era como a aparência de cobre, e havia na sua mão um cordel de linho e uma cana de medir, e ele estava parado no portão.*2

  1. “Homem.” Hebr.: ’ish; gr.: a·nér; lat.: vir.

  2. Ou “portal”, segundo a sua descrição.

4 E o homem começou a falar comigo: “Filho do homem,*1 vê com os teus olhos e ouve com os teus ouvidos, e fixa teu coração em tudo o que eu te mostrar, porque foste trazido para cá para que [eu] te mostrasse [isso]. Conta à casa de Israel tudo o que estás vendo.”

  1. “Filho do homem.” Hebr.: ben-’a·dhám; gr.: hui·é an·thró·pou; lat.: fí·li hó·mi·nis.

5 E eis que havia uma muralha fora da casa em todo o redor. E na mão do homem havia uma cana de medir*1 de seis côvados, de um côvado e uma largura de mão.*2 E ele começou a medir a largura da coisa construída,*3 uma cana; e a altura, uma cana.

  1. “Uma cana de medir.” Hebr.: qenéh ham·mid·dáh; gr.: ká·la·mos; lat.: cá·la·mus men·sú·rae. Veja Gál 6:16 n.: “conduta”; Re 11:1.

  2. “Um côvado e uma largura de mão.” Um côvado de uns 44,5 cm e uma largura de mão de uns 7,4 cm equivaliam a cerca de 51,8 cm, e representavam o côvado longo. Portanto, “uma cana de medir de seis côvados” equivalia a 3,11 m.

  3. “Da coisa construída.” Hebr.: hab·bin·yán; LXX: “muralha externa (avançada)”.

6 Então chegou ao portão, cuja frente dava para o leste, e subiu pelos seus degraus. E ele começou a medir o limiar do portão, uma cana de largura, e o outro limiar, uma cana de largura.

7 E a saleta da guarda tinha uma cana de comprimento e uma cana de largura, e entre as saletas da guarda havia cinco côvados; e o limiar do portão ao lado do pórtico do portão, para o lado de dentro, era de uma cana.

8 E ele passou a medir o pórtico do portão para o lado de dentro, uma cana.

9 Mediu, pois, o pórtico do portão, oito côvados; e suas pilastras laterais,*1 dois côvados; e o pórtico do portão estava para o lado de dentro.

  1. Ou “saliências”.

10 E as saletas da guarda do portão que dava para o leste eram três deste lado e três daquele lado. As três delas tinham a mesma medida, e as pilastras laterais tinham a mesma medida, deste lado e daquele lado.

11 Então mediu a largura da entrada do portão, dez côvados; o comprimento do portão, treze côvados.

12 E a área cercada defronte das saletas da guarda era de um côvado, e havia uma área cercada de um côvado em [ambos os] lados. E a saleta da guarda tinha seis côvados deste lado e seis côvados daquele lado.

13 E ele prosseguiu, medindo o portão desde o teto de [uma] saleta da guarda até o teto da outra, uma largura de vinte e cinco côvados; uma entrada estava defronte de outra entrada.

14 Então fez pilastras laterais de sessenta côvados, sim, até a[s] pilastra[s] latera[is] do pátio nos port[ões] ao redor.*1

  1. “E a parte aberta do pórtico do portão do lado de fora era de vinte côvados, as saletas do portão estando ao redor”, LXXB.

15 E da frente do portão de entrada [até] a frente do pórtico do portão interno eram cinqüenta côvados.

16 E havia janelas de vãos que se estreitavam para as saletas da guarda e para as suas pilastras laterais para o lado de dentro do portão, em todo o redor, e assim era para os pórticos. E as janelas estavam em todo o redor para o lado de dentro, e nas pilastras laterais havia figuras de palmeiras.

17 E ele me levou aos poucos ao pátio externo, e eis que havia [ali] refeitórios e um pavimento feito para o pátio em redor. Havia trinta refeitórios no pavimento.

18 E o pavimento do lado dos portões tinha o comprimento exato dos portões — o pavimento inferior.

19 E ele passou a medir a largura desde a frente do portão inferior até a frente do pátio interno. Fora dele era de cem côvados, para o leste e para o norte.

20 E o pátio externo tinha um portão cuja frente dava para o norte. Ele lhe mediu o comprimento e a largura.

21 E suas saletas da guarda eram três deste lado e três daquele lado. E suas próprias pilastras laterais e seu próprio pórtico mostraram ter a mesma medida do primeiro portão. Tinha cinqüenta côvados de comprimento e vinte e cinco côvados de largura.

22 E suas janelas, e seu pórtico, e suas figuras de palmeiras eram da mesma medida como os do portão, cuja frente dava para o leste. E as pessoas podiam subir a ele por sete degraus, e seu pórtico estava na sua frente.

23 E o portão do pátio interno estava defronte do portão ao norte; também [havia um] ao leste. E ele passou a medir de portão a portão, cem côvados.

24 E ele me levou aos poucos para o sul,*1 e eis que havia um portão que dava para o sul, e ele mediu suas pilastras laterais e seu pórtico como tendo as mesmas medidas que estes.

  1. “O sul.” Hebr.: had·da·róhm.

25 E o mesmo e seu pórtico tinham janelas ao redor, iguais a estas janelas. Tinha cinqüenta côvados de comprimento e vinte e cinco côvados de largura.

26 E havia sete degraus para se subir a ele, e seu pórtico estava na sua frente. E tinha figuras de palmeiras, uma deste lado e outra daquele lado das suas pilastras laterais.

27 E o pátio interno tinha um portão que dava para o sul. E ele mediu de portão a portão para o sul, cem côvados.

28 E ele me levou aos poucos ao pátio interno pelo portão do sul. E passou a medir o portão do sul como tendo as mesmas medidas que estes.

29 E suas saletas da guarda, e suas pilastras laterais, e seu pórtico tinham as mesmas medidas que estes. E o mesmo e seu pórtico tinham janelas ao redor. Tinha cinqüenta côvados de comprimento e vinte e cinco côvados de largura.

30 *1 E havia pórticos em redor; o comprimento era de vinte e cinco côvados e a largura de cinco côvados.

  1. O v. 30, não encontrado em LXXIt e em alguns mss. hebr., é considerado como ditografia do v. 29.

31 E seu pórtico dava para o pátio externo, e havia figuras de palmeiras nas suas pilastras laterais, e sua subida tinha oito degraus.

32 E ele me levou aos poucos ao pátio interno, pelo caminho do leste, e passou a medir o portão como tendo as mesmas medidas que estes.

33 E suas saletas da guarda, e suas pilastras laterais, e seu pórtico tinham as mesmas medidas que estes, e o mesmo e seu pórtico tinham janelas ao redor. Tinha cinqüenta côvados de comprimento e vinte e cinco côvados de largura.

34 E seu pórtico dava para o pátio externo, e havia figuras de palmeiras nas suas pilastras laterais, deste lado e daquele lado. E sua subida tinha oito degraus.

35 E ele passou a levar-me ao portão setentrional e mediu, com as mesmas medidas que estes,

36 suas saletas da guarda, suas pilastras laterais e seu pórtico. E tinha janelas ao redor. Tinha cinqüenta côvados de comprimento e vinte e cinco côvados de largura.

37 E suas pilastras laterais davam para o pátio externo, e havia figuras de palmeiras nas suas pilastras laterais, deste lado e daquele lado. E sua subida tinha oito degraus.

38 E havia um refeitório com a sua entrada junto às pilastras laterais dos portões. Era ali que enxaguavam o holocausto.

39 E no pórtico do portão havia duas mesas deste lado e duas mesas daquele lado, para se abaterem sobre elas o holocausto, e a oferta pelo pecado, e a oferta pela culpa.

40 E do lado de fora, quando se sobe à entrada do portão setentrional, havia duas mesas. E do outro lado, pertencente ao pórtico do portão, havia duas mesas.

41 Havia quatro mesas do lado de cá e quatro mesas do lado de lá ao lado do portão — oito mesas, nas quais se fazia o abate.

42 E as quatro mesas*1 para o holocausto eram de pedra lavrada. O comprimento era de um côvado e meio e a largura era de um côvado e meio, e a altura era de um côvado. Depositavam também sobre elas os instrumentos com os quais abatiam o holocausto e o sacrifício.

  1. Não se especifica o lugar exato dessas quatro mesas junto ao portão setentrional.

43 E as bordas para se colocarem as coisas tinham a largura de uma mão, fixas na parte de dentro em todo o redor; e sobre as mesas *1 a carne da oferta presenteada.*2

  1. “Se punha”, Sy; MVg omitem isso.

  2. “Da oferta presenteada.” Hebr.: haq·qor·ván; lat.: ob·la·ti·ó·nis. Veja Mr 7:11.

44 E do lado de fora do portão interno havia os refeitórios dos cantores, no pátio interno, que estava do lado do portão setentrional. E sua frente dava para o sul. Havia um do lado do portão oriental.*1 A frente dava para o norte.

  1. “Oriental”, MTSyVg; LXX: “meridional”.

45 E ele passou a falar comigo: “Este, o refeitório cuja frente dá para o sul, é para os sacerdotes que cuidam da obrigação para com a casa.

46 E o refeitório cuja frente dá para o norte é para os sacerdotes que cuidam da obrigação para com o altar. São os filhos de Zadoque, dos filhos de Levi, que se chegam a Jeová para lhe ministrar.”

47 E ele prosseguiu medindo o pátio [interno]. Tinha cem côvados de comprimento e cem côvados de largura, sendo quadrado. E o altar achava-se diante da casa.

48 E ele passou a levar-me ao pórtico da casa e prosseguiu medindo a pilastra lateral do pórtico, cinco côvados deste lado e cinco côvados daquele lado. E a largura do portão era de três côvados deste lado e três côvados daquele lado.

49 O comprimento do pórtico era de vinte côvados e a largura de onze*1 côvados. E subia-se a ele por degraus.*2 E havia colunas ao lado das pilastras laterais, uma aqui e outra ali.

  1. “Onze”, MTSyVg; LXX: “doze”.

  2. “E subia-se a ele sobre dez degraus”, LXX; Vg: “E por oito degraus se subia a ele.”