Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Ezequiel

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

Ezequiel, 46

1 “Assim disse o Soberano Senhor Jeová: ‘Quanto ao portão do pátio interno, que dá para o leste, deve continuar fechado pelos seis dias de trabalho e deve ser aberto no dia de sábado, e deve ser aberto no dia da lua nova.

2 E o maioral tem de entrar pelo pórtico do portão, vindo de fora, e ficar de pé junto à ombreira do portão; e os sacerdotes têm de ofertar seu holocausto e seus sacrifícios de participação em comum, e ele tem de curvar-se sobre o limiar do portão e tem de sair, mas o portão mesmo não deve ser fechado até a noitinha.

3 E o povo da terra*1 tem de curvar-se à entrada daquele portão, perante Jeová, nos sábados e nas luas novas.

  1. Veja 7:27 n.

4 “‘E o holocausto que o maioral deve apresentar a Jeová no dia de sábado deve ser de seis cordeiros sadios e um carneiro sadio;

5 e como oferta de cereais, um efa para o carneiro, e para os cordeiros, uma oferta de cereais conforme o que puder dar,*1 e, quanto ao azeite, um him por efa.

  1. Lit.: “conforme a dádiva da sua mão”.

6 E no dia da lua nova deve haver um novilho, filho da manada, sadio, e seis cordeiros e um carneiro; devem mostrar-se sadios.

7 E deve ofertar um efa para o novilho e um efa para o carneiro como oferta de cereais, e para os cordeiros, conforme o que estiver ao seu alcance;*1 e, quanto ao azeite, um him por efa.

  1. Lit.: “o que a sua mão puder conseguir (alcançar)”. Veja Le 5:7 n.: “recursos”.

8 “‘E quando o maioral entrar, deve entrar pelo caminho do pórtico do portão e deve sair pelo caminho dele.

9 E quando o povo da terra entrar perante Jeová nas épocas festivas, quem entrar pelo caminho do portão setentrional para se curvar deve sair pelo caminho do portão meridional; e quem entrar pelo caminho do portão meridional deve sair pelo caminho do portão ao norte. Ninguém deve voltar pelo caminho do portão pelo qual entrou, pois deve*1 sair diretamente para diante de si.

  1. “Deve”, MmargemTLXXSyVg e mais de 100 mss. hebr.; M: “devem”.

10 E no que se refere ao maioral no seu meio, quando entrarem, ele deve entrar; e quando saírem, deve*1 sair.

  1. “Deve”, TLXXSyVg e 37 mss. hebr.; M: “devem”.

11 E nas festividades e nas épocas festivas, a oferta de cereais deve mostrar ser de um efa para o novilho e de um efa para o carneiro, e para os cordeiros, conforme o que puder dar;*1 e, quanto ao azeite, um him por efa.

  1. Veja v. 5 n.

12 “‘E caso o maioral proveja como oferta voluntária um holocausto ou sacrifícios de participação em comum, como oferta voluntária a Jeová, deve-se-lhe abrir também o portão que dá para o leste, e ele tem de prover seu holocausto e seus sacrifícios de participação em comum assim como faz no dia de sábado. E tem de sair e tem de fechar-se o portão após a sua saída.

13 “‘E deves*1 prover um cordeiro sadio, no seu primeiro ano,*2 como holocausto diário a Jeová. Deves*3 provê-lo manhã após manhã.

  1. “Deves”, MT; LXXSyVg e alguns mss. hebr.: “deve”.

  2. Lit.: “cordeiro . . ., filho de seu ano”. Veja Le 12:6; 14:10.

  3. “Deves”, MT; LXXVg: “deve”.

14 E como oferta de cereais deves*1 prover com ele manhã após manhã o sexto de um efa, e, quanto ao azeite, o terço de um him para espargir sobre a flor de farinha. A oferta de cereais a Jeová é um estatuto por tempo indefinido, contínuo.

  1. “Deves”, MT; LXXSyVg e dois mss. hebr.: “deve”.

15 E terão de prover o cordeiro, e a oferta de cereais, e o azeite, manhã após manhã, como holocausto contínuo.’*1

  1. Ou “constante”. Hebr.: ta·mídh. Veja Da 8:11 n.

16 “Assim disse o Soberano Senhor Jeová: ‘Caso o maioral dê uma dádiva a cada um*1 dos seus filhos como sua herança, tornar-se-á ela propriedade dos seus próprios filhos. É uma propriedade por herança.

  1. Lit.: “a um homem”. Hebr.: le’ísh.

17 E caso dê uma dádiva de sua herança a um*1 dos seus servos,*2 então terá de tornar-se dele até o ano da liberdade;*3 e terá de retornar ao maioral. Somente a sua herança — com respeito aos seus filhos*4 — é que continuará a pertencer a eles mesmos.

  1. “A um dos.” Hebr.: le’a·hhádh.

  2. Ou “dos seus escravos”. Hebr.: me·‛ava·dháv.

  3. Ou “alforria; manumissão”. Veja Je 34:8, 15, 17.

  4. “A herança de seus filhos”, LXXSy.

18 E o maioral não deve tomar nenhuma herança do povo de modo a forçá-los a abandonar a sua propriedade. É da sua própria propriedade que deve dar uma herança aos seus filhos, para que o meu povo não seja espalhado, cada um da sua propriedade.’”

19 E ele passou a levar-me para dentro pela entrada que havia ao lado do portão dando acesso aos refeitórios sagrados, os pertencentes aos sacerdotes, que davam para o norte, e eis que havia ali um lugar em ambas as partes dos fundos,*1 ao oeste.

  1. “Em ambas as partes dos fundos”, Mmargem; M: “atrás deles”.

20 E ele passou a dizer-me: “Este é o lugar em que os sacerdotes cozinharão a oferta pela culpa e a oferta pelo pecado, [e] onde cozerão a oferta de cereais, a fim de não carregar nada para fora ao pátio externo de modo a santificar o povo.”

21 E ele passou a levar-me para fora ao pátio externo e a fazer-me passar adiante até os quatro cantos do pátio, e eis que havia um recinto neste canto do pátio, um recinto naquele canto do pátio.

22 Nos quatro cantos do pátio havia pequenos recintos de quarenta [côvados] de comprimento e de trinta de largura. Os quatro deles, com estruturas de esquina,*1 tinham a mesma medida.

  1. “Com estruturas de esquina.” Hebr.: mehuq·tsa·‛óhth; LXXSyVg omitem isso. No M, esta palavra foi assinalada com pontos extraordinários pelos soferins, para marcá-la como espúria e que, por isso, devia ser omitida. Veja Ap. 2A.

23 E havia uma fileira em seu redor, em redor dos quatro, e havia lugares para se cozinhar abaixo das fileiras em redor.

24 Então ele me disse: “Estas são as casas dos que cozinham, onde os ministros da Casa cozinham o sacrifício do povo.”