Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)
Jó
Jó, 28
1 “Deveras, há um lugar para se achar prata E um lugar para o ouro que se refina;
2 O ferro mesmo é tirado do próprio pó, E [da] pedra se funde o cobre.
3 Ele pôs fim à escuridão; E esquadrinha em todos os limites A pedra nas trevas e na sombra tenebrosa.
4 Abriu um poço de mina longe de onde residem [pessoas] como forasteiros, Lugares esquecidos, longe do pé; Alguns dos homens mortais*1 desceram suspensos, ficaram balançando.
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5 Quanto à terra, dela procede o alimento; Mas por baixo, ela foi revirada como que por fogo.
6 Suas pedras são o lugar da safira, E tem pó de ouro.
7 Uma senda — nenhuma ave de rapina a conheceu, Nem a avistou o olho do milhafre-preto.
8 Não a pisaram as feras majestosas;*1 Nem a percorreu o leãozinho,
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9 Ele estendeu a mão sobre a pederneira; Subverteu montes desde a [sua] raiz;
10 Dentro das rochas canalizou galerias cheias de água, E seu olho viu todas as coisas preciosas.
11 Represou os lugares donde escorreram os rios E traz à luz a coisa oculta.
12 Mas a sabedoria — onde pode ser achada, E onde, então, é o lugar da compreensão?
13 O homem mortal não veio a conhecer o seu valor,*1 E ela não é encontrada na terra dos viventes.
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14 A própria água de profundeza*1 disse: ‘Não está em mim!’ Também o mar disse: ‘Não está comigo!’
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15 Não se pode dar por ela ouro puro E não se pode pesar prata como seu preço.
16 Não pode ser paga com ouro*1 de Ofir, Com a rara pedra de ônix, nem com a safira.
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17 Ouro*1 e vidro não podem ser comparados com ela, Nem é qualquer vaso de ouro refinado alguma troca por ela.
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18 Os próprios corais e o cristal de rocha nem se mencionarão, Mas uma bolsa cheia de sabedoria vale mais do que [uma de] pérolas.
19 O topázio de Cus*1 não pode ser comparado com ela; Ela não pode ser paga nem mesmo com o ouro na sua pureza.
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20 Mas a própria sabedoria — donde vem, E onde, então, é o lugar da compreensão?
21 Foi ocultada mesmo dos olhos de qualquer vivente E foi escondida das criaturas voadoras dos céus.
22 A destruição*1 e a morte é que disseram: ‘Com os nossos ouvidos ouvimos notícias dela.’
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23 Deus*1 é quem entendeu os seus caminhos, E ele mesmo sabia seu lugar,
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24 Pois ele mesmo olha até as próprias extremidades da terra; Vê debaixo dos céus inteiros,*1
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25 Para fazer um peso para o vento,*1 Ao passo que proporcionou as próprias águas por medida;
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26 Quando fez um regulamento para a chuva E um caminho para a trovejante nuvem de temporal,
27 Então ele viu *1 e passou a falar sobre ela; Ele a preparou e também a esquadrinhou.
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28 E prosseguiu, dizendo ao homem:*1 ‘Eis o temor de Jeová*2 — isso é sabedoria, E desviar-se do mal é compreensão.’”
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