Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Jeremias

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Jeremias, 52

1 Zedequias tinha vinte e um anos quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.

2 E ele fazia o que era mau aos olhos de Jeová, segundo tudo o que Jeoiaquim fizera.

3 Pois, por causa da ira de Jeová, aconteceu em Jerusalém e em Judá, até que os tinha lançado fora de diante da sua face, que Zedequias passou a rebelar-se contra o rei de Babilônia.

4 Finalmente, aconteceu no nono ano de ele ser rei, no décimo mês, no dia décimo do mês, que chegou Nabucodorosor, rei de Babilônia, ele e toda a sua força militar, contra Jerusalém, e começaram a acampar-se contra ela e a construir contra ela um muro de sítio ao redor.

5 De modo que a cidade veio a estar sob sítio até o décimo primeiro ano do Rei Zedequias.

6 No quarto mês, no nono dia do mês, a fome ficou então severa na cidade e não se mostrava haver pão para o povo da terra.*1

  1. “Para o povo da terra.” Hebr.: le‛ám ha·’á·rets.

7 Por fim se abriu uma brecha na cidade; e no que se refere a todos os homens de guerra, começaram a fugir e a sair da cidade à noite pelo caminho do portão entre a muralha dupla que há junto ao jardim do rei, enquanto os caldeus estavam em toda a volta contra a cidade; e seguiram pelo caminho do Arabá.

8 E a força militar dos caldeus foi no encalço do rei, e chegaram a alcançar Zedequias nas planícies desérticas de Jericó; e toda a sua própria força militar foi espalhada do seu lado.

9 Pegaram então o rei e trouxeram-no para cima ao rei de Babilônia, em Ribla, na terra de Hamate, para que pronunciasse sobre ele decisões judiciais.

10 E o rei de Babilônia passou a abater os filhos de Zedequias diante dos seus olhos, e também a todos os príncipes de Judá ele abateu em Ribla.

11 E ele cegou os olhos de Zedequias, após o que o rei de Babilônia o prendeu com grilhões de cobre e o levou a Babilônia, e o pôs na casa de custódia, até o dia da sua morte.

12 E no quinto mês, no décimo dia do mês, isto é, [no] décimo nono ano do Rei Nabucodorosor, rei de Babilônia, Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, que estava de pé perante o rei de Babilônia, entrou em Jerusalém.

13 E ele passou a queimar a casa de Jeová e a casa do rei, bem como todas as casas de Jerusalém; e a toda casa grande ele queimou com fogo.

14 E todas as forças militares dos caldeus que estavam com o chefe da guarda pessoal demoliram todas as muralhas de Jerusalém, em todo o redor.

15 E a alguns dos de condição humilde do povo, e o resto do povo que fora deixado na cidade, e os desertores que se bandearam para o rei de Babilônia, e o resto dos operários-mestres, Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, levou ao exílio.

16 E alguns dos de condição humilde do país foram deixados por Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, como vinhateiros e como trabalhadores compulsórios.

17 E as colunas de cobre pertencentes à casa de Jeová, bem como os carrocins e o mar de cobre que havia na casa de Jeová, os caldeus destroçaram e foram carregar todo o cobre deles para Babilônia.

18 E levaram os recipientes, e as pás, e os apagadores, e as tigelas, e as taças, e todos os utensílios de cobre com que se costumava ministrar.

19 E o chefe da guarda pessoal tomou as bacias, e os porta-lumes, e as tigelas, e os recipientes, e os candelabros, e as taças, e as tigelas, que eram de ouro genuíno e que eram de prata genuína.

20 E as duas colunas, o único mar e os doze touros de cobre que havia por baixo [do mar], os carrocins,*1 que o Rei Salomão fizera para a casa de Jeová. Não se veio a [tomar] o peso ao cobre deles — de todos estes objetos.

  1. “Por baixo [do mar], os carrocins”, MTVg; LXX: “por baixo do mar”; Sy: “por baixo dos lados do mar”.

21 E quanto às colunas, cada coluna tinha dezoito côvados*1 de altura e um cordão de doze côvados é que a rodearia; e sua grossura era da largura de quatro dedos,*2 sendo oca.

  1. O côvado equivalia a 44,5 cm.

  2. A largura dum dedo equivalia a 1,85 cm.

22 E o capitel sobre ela era de cobre, e a altura de um capitel era de cinco côvados; e quanto à rede e às romãs sobre o capitel, em todo o redor, tudo era de cobre; e a segunda coluna tinha o mesmo que estas, também as romãs.

23 E as romãs vieram a ser noventa e seis, aos lados,*1 todas as romãs sendo cem sobre a rede em todo o redor.

  1. Lit.: “barlavento; de onde sopra o vento”.

24 Além disso, o chefe da guarda pessoal tomou Seraías, o sacerdote principal, e Sofonias, o segundo sacerdote, e os três guardas das portas,

25 e da cidade ele tomou um oficial da corte, que viera a ser o comissário sobre os homens de guerra, e sete homens dos que tinham acesso ao rei,*1 que se achavam na cidade, e o secretário do chefe do exército, e aquele que recrutava o povo da terra,*2 e sessenta homens*3 do povo da terra, que se achavam no meio da cidade.

  1. Lit.: “dos que viam a face do rei”.

  2. “O povo da terra.” Hebr.: ‛am ha·’á·rets.

  3. “Homens.” Hebr.: ’ish.

26 De modo que Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, tomou a estes e os levou ao rei de Babilônia em Ribla.

27 E a estes o rei de Babilônia passou a golpear e a entregar à morte em Ribla, na terra de Hamate. Assim foi Judá ao exílio de cima do seu solo.

28 Este é o povo que Nabucodorosor levou ao exílio no sétimo ano: três mil e vinte e três judeus.

29 No décimo oitavo ano de Nabucodorosor havia de Jerusalém oitocentas e trinta e duas almas.

30 No vigésimo terceiro ano de Nabucodorosor, Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, levou judeus ao exílio: setecentas e quarenta e cinco almas. Todas as almas foram quatro mil e seiscentas.*1

  1. LXX e 2Rs 25 omitem o conteúdo dos vv. 28-30.

31 Por fim aconteceu, no trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no décimo segundo mês, no vigésimo quinto dia do mês, que Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que se tornou rei,*1 ergueu a cabeça de Joaquim, rei de Judá, e passou a fazê-lo sair da casa do cárcere.

  1. Lit.: “de seu reinado”. Hebr.: mal·khu·thóh.

32 E começou a falar com ele coisas boas e a pôr seu trono*1 mais alto do que os tronos dos [outros] reis que estavam com ele em Babilônia.

  1. Ou “assento”.

33 E tirou-lhe*1 sua roupa de preso, e este comia pão diante dele, constantemente, todos os dias da sua vida.

  1. Lit.: “mudou-lhe”.

34 E, quanto à sua subsistência, dava-se-lhe, como questão diária,*1 contínua subsistência da parte do rei de Babilônia, até o dia da sua morte, todos os dias da sua vida.

  1. Lit.: “a coisa dum dia no seu dia”.