Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)

Isaías

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57

58

59

60

61

62

63

64

65

66

Isaías, 22

1 A pronúncia do vale da visão:*1 Que é que há contigo*2 agora, que subiste na tua inteireza aos terraços?

  1. “Da visão”, MVg; LXX: “Sião”.

  2. “Contigo”, hebr. fem., dirigido à “cidade”, hebr. fem., no v. 2.

2 Estiveste cheia de alarido, uma cidade turbulenta, uma vila rejubilante. Os teus que foram mortos não são os que foram mortos à espada, nem os mortos em batalha.

3 Todos os próprios ditadores teus fugiram de uma só vez. Foram tomados prisioneiros sem [necessidade de] um arco. Todos os teus que se acharam foram tomados juntamente prisioneiros. Tinham fugido para longe.

4 Por isso é que eu disse: “Desviai de mim o vosso olhar. Vou mostrar amargura em choro. Não insistais em consolar-me pela assolação da filha do meu povo.

5 Pois é o dia de confusão, e de calcadura, e de consternação, que o Soberano Senhor, Jeová dos exércitos, tem no vale da visão.*1 Há o demolidor do muro e o grito*2 ao monte.

  1. “Da visão”, MVg; LXX: “Sião”.

  2. “Grito”, quer um grito por ajuda, quer um grito de guerra.

6 E o próprio Elão levantou a aljava no carro de guerra do homem terreno, [com] corcéis; e o próprio Quir expôs o escudo.

7 E acontecerá que as mais seletas das tuas*1 baixadas terão de ficar cheias de carros de guerra, e os próprios corcéis, sem falta, terão de colocar-se em posição junto ao portão,

  1. “Tuas”, hebr. fem. sing., referindo-se à “filha do meu povo” no v. 4.

8 e remover-se-á o reposteiro de Judá. E naquele dia olharás para a armaria da casa da floresta,

9 e vós haveis de ver as próprias brechas da Cidade de Davi, pois serão deveras muitas. E apanhareis as águas do reservatório inferior.

10 E contareis realmente as casas de Jerusalém. Também demolireis as casas para fazer a muralha inexpugnável.

11 E haverá um açude que tereis de fazer entre as duas muralhas para as águas do reservatório antigo. E certamente não olhareis para o grandioso que o fez, e certamente não vereis aquele que o formou há muito.

12 “E o Soberano Senhor, Jeová dos exércitos, convocará naquele dia ao choro, e ao lamento, e à calvície, e ao cingimento de serapilheira.

13 Mas, eis que há exultação e alegria, a matança de gado vacum e o abate de ovelhas, o consumo de carne e o beber de vinho: ‘Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos.’”

14 E Jeová dos exércitos revelou-se aos meus ouvidos: “‘Este erro não será expiado a vosso favor, até que morrais’, disse o Soberano Senhor, Jeová dos exércitos.”

15 Assim disse o Soberano Senhor, Jeová dos exércitos: “Vai, entra até este mordomo,*1 até Sebna, que está sobre a casa:

  1. “Este mordomo.” Hebr.: has·so·khén haz·zéh.

16 ‘Que é que te interessa aqui e quem é que te interessa aqui, que aqui escavaste para ti uma sepultura?’ Está escavando sua sepultura numa elevação; num rochedo está talhando para si um domicílio.

17 ‘Eis que Jeová te está arremessando para baixo com um arremesso violento, ó varão vigoroso, e te agarrará à força.

18 Sem falta te enrolará bem apertado,*1 como uma bola para uma terra ampla.*2 Ali morrerás, e ali os carros da tua glória serão a desonra da casa de teu amo.*3

  1. Lit.: “[com] enrolamento (enroscamento)”.

  2. Lit.: “terra ampla em ambos os lados (mãos)”.

  3. “Teu amo.” Hebr.: ’adho·neí·kha, pl. de ’a·dhóhn, para denotar excelência.

19 E eu vou empurrar-te do teu posto;*1 e derrubar-te-ão da tua posição oficial.*2

  1. Ou “cargo”.

  2. Ou “tua função”.

20 “‘E naquele dia terá de acontecer que irei chamar meu servo,*1 a saber, Eliaquim, filho de Hilquias.*2

  1. Lit.: “para meu servo”. Hebr.: le‛av·dí; lat.: sér·vum mé·um.

  2. Significando “Meu Quinhão É Jeová”. Hebr.: Hhil·qi·yá·hu.

21 E vou vesti-lo com a tua veste comprida, e atar firmemente em volta dele a tua faixa, e entregarei teu domínio*1 na mão dele; e ele terá de tornar-se pai para o habitante de Jerusalém e para a casa de Judá.

  1. “E . . . teu domínio.” Hebr.: u·mem·shel·tekhá; gr.: oi·ko·no·mí·an sou, “tua mordomia (cargo de mordomo)”.

22 E eu vou pôr a chave da casa de Davi sobre o seu ombro, e ele terá de abrir sem que alguém feche e terá de fechar sem que alguém abra.

23 E vou pregá-lo como tarugo num lugar duradouro, e ele terá de tornar-se como trono de glória para a casa de seu pai.

24 E terão de pendurar nele toda a glória da casa de seu pai, os descendentes e a prole, todos os vasos do tipo pequeno, os vasos do tipo tigela bem como todos os vasos das grandes talhas.

25 “‘Naquele dia’, é a pronunciação de Jeová dos exércitos, ‘o tarugo pregado num lugar duradouro será removido, e terá de ser cortado e terá de cair, e a carga que há sobre ele terá de ser decepada, pois o próprio Jeová falou [isso].’”