Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)
Isaías
Isaías, 24
1 Eis que Jeová está esvaziando a terra*1 e devastando-a, e ele entortou*2 a face dela e espalhou os seus habitantes.
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2 E terá de ser o mesmo para o povo como para o sacerdote; o mesmo para o servo como para o seu amo;*1 o mesmo para a serva como para a sua senhora; o mesmo para o comprador como para o vendedor; o mesmo para quem empresta como para quem toma emprestado; o mesmo para quem cobra juros*2 como para quem paga juros.*3
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3 A terra, sem falta, será esvaziada, e, sem falta, será saqueada, porque o próprio Jeová falou esta palavra.
4 A terra pôs-se a prantear, desvaneceu-se. O solo produtivo*1 murchou, desvaneceu-se. Definharam-se os altos do povo da terra.
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5 E a própria terra foi poluída sob os seus habitantes, pois deixaram de lado as leis, mudaram o regulamento, violaram o pacto de duração indefinida.
6 Por isso é que a própria maldição consumiu a terra e os que habitam nela são considerados culpados. Por isso é que os habitantes da terra diminuíram em número e restaram muito poucos homens mortais.
7 O vinho novo pôs-se a prantear, e a videira murchou, todos os alegres de coração puseram-se a suspirar.
8 Cessou a exultação dos pandeiros, interrompeu-se o barulho dos grandemente rejubilantes, cessou a exultação da harpa.
9 É sem canção que bebem vinho; a bebida inebriante torna-se amarga para os que a bebem.
10 A vila deserta foi destroçada; cada casa foi fechada para não se entrar [nela].
11 Há um clamor nas ruas por [falta de] vinho. Passou*1 toda a alegria; desapareceu a exultação da terra.
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12 Na cidade deixou-se atrás uma condição assombrosa; o portão foi esmiuçado a um mero monte de destroços.
13 Pois assim virá a ser no meio da terra, no meio dos povos, igual à batedura da oliveira, igual à rebusca quando acabou a vindima.
14 Eles mesmos elevarão a sua voz, gritarão de júbilo. Na superioridade de Jeová certamente gritarão estridentemente desde o mar.*1
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15 Por isso é que, na região da luz,*1 terão de glorificar a Jeová, nas ilhas do mar, o nome de Jeová, o Deus*2 de Israel.
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16 Desde a extremidade*1 da terra temos ouvido melodias: “Ornato para o Justo!” Mas eu digo: “Para mim há magreza, para mim há magreza! Ai de mim! Os traiçoeiros agiram traiçoeiramente. Com traição é que os traiçoeiros agiram traiçoeiramente.”
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17 O pavor, e o barranco, e a armadilha estão sobre ti, ó habitante da terra.
18 E terá de acontecer que todo aquele que fugir do som da coisa apavorante cairá no barranco, e todo aquele que subir de dentro do barranco será apanhado pela armadilha. Pois abrir-se-ão realmente as comportas*1 no alto e tremerão os alicerces da terra.
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19 A terra rebentou completamente, a terra foi sacudida completamente, a terra foi abalada completamente.
20 A terra oscila completamente igual a um bêbedo, e ela tem balançado para lá e para cá como um rancho de vigia. E sua transgressão se tornou pesada sobre ela e ela terá de cair, de modo que não se levantará mais.
21 E naquele dia terá de acontecer que Jeová voltará a sua atenção para o exército do alto, no alto, e para os reis do solo sobre o solo.
22 E eles hão de ser ajuntados com um ajuntamento como que de presos no poço e ser encerrados no calabouço; e depois de uma abundância de dias dar-se-á atenção a eles.
23 E a lua cheia ficou encabulada e o [sol] brilhante ficou envergonhado, pois, Jeová dos exércitos tornou-se rei no monte Sião e em Jerusalém, e diante dos seus homens idosos, com glória.