Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)
Isaías
Isaías, 32
1 Eis que um rei reinará para a própria justiça; e quanto a príncipes,*1 governarão como príncipes para o próprio juízo.
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2 E cada um [deles] terá de mostrar ser como abrigo contra o vento*1 e como esconderijo contra o temporal, como correntes de água numa terra árida, como a sombra dum pesado rochedo numa terra esgotada.
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3 E os olhos dos que vêem não ficarão grudados*1 e os próprios ouvidos dos que ouvem atentarão.
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4 E o próprio coração dos apressados demais considerará o conhecimento e até mesmo a língua dos gagos se apressará a falar coisas claras.
5 O insensato não mais será chamado de generoso; e quanto ao homem sem princípios, não se dirá que é nobre;
6 porque o próprio insensato falará mera insensatez e o próprio coração dele fará o que é prejudicial, para praticar a apostasia e para falar contra Jeová aquilo que é desordenado, para fazer a alma do faminto ficar vazia, e ele faz até mesmo o sedento passar sem a própria bebida.
7 Quanto ao homem sem princípios, seus instrumentos são maus; ele mesmo aconselhou atos de conduta desenfreada, para estragar os atribulados com declarações falsas, mesmo quando um pobre fala o que é direito.
8 Quanto ao generoso, é para coisas generosas que ele deu conselho; e ele mesmo se levantará a favor de coisas generosas.
9 “Vós, mulheres, que estais despreocupadas, levantai-vos, escutai a minha voz! Vós, filhas descuidadas,*1 dai ouvidos à minha declaração!
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10 Dentro de um ano e alguns dias vós descuidadas ficareis agitadas, porque a vindima terá chegado ao fim, [mas] não entrará nenhum recolhimento [de frutos].
11 Tremei, vós mulheres despreocupadas! Ficai agitadas, vós descuidadas! Despi-vos e ponde-vos nuas, e cingi [serapilheira] sobre os lombos.
12 Batei-vos no peito em lamentação pelos campos desejáveis, pela videira frutífera.
13 No solo do meu povo surgem apenas espinhos, espinheiros, pois estão sobre todas as casas de exultação, sim, [sobre] a vila rejubilante.
14 Pois a própria torre de habitação foi abandonada, e o próprio rebuliço da cidade foi deixado; mesmo Ofel e a torre de vigia se tornaram campos baldios, por tempo indefinido a exultação de zebras, pasto de greis;
15 até que o espírito seja despejado sobre nós do alto e o ermo se torne um pomar, e o próprio pomar seja considerado como uma verdadeira floresta.
16 “E no ermo há de residir o juízo e no pomar morará a própria justiça.
17 E o trabalho da [verdadeira] justiça terá de tornar-se a paz; e o serviço da [verdadeira] justiça: sossego e segurança por tempo indefinido.
18 E meu povo terá de morar num lugar de permanência pacífico, e em domicílios de plena confiança, e em lugares de descanso sem perturbação.
19 E há de saraivar quando a floresta descer e a cidade ficar rebaixada a um estado rebaixado.
20 “Felizes sois vós os que semeais junto a todas as águas, mandando embora os pés do touro e do jumento.”