Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)
Isaías
Isaías, 23
1 A pronúncia de Tiro:*1 Uivai, navios de Társis, porque foi assolada [para não ser] porto,*2 [para não ser lugar] em que se entre. Isto lhes foi revelado desde a terra de Quitim.*3
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2 Ficai quietos, ó habitantes do litoral.*1 Os mercadores de Sídon, os que cruzam o mar — eles te encheram.
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3 A semente de Sior, a colheita do Nilo, a renda dela, tem estado sobre muitas águas; e veio a ser o ganho das nações.
4 Envergonha-te, ó Sídon; porque o mar, ó tu baluarte do mar, disse: “Não tive dores de parto e não dei à luz, nem criei jovens, nem eduquei virgens.”
5 Assim como diante da notícia referente ao Egito, as pessoas terão igualmente dores agudas diante da notícia sobre Tiro.
6 Atravessai para Társis; uivai, ó habitantes do litoral.
7 É esta a vossa [cidade] que rejubilava desde os dias de outrora, [desde] os seus tempos primitivos? Seus pés costumavam levá-la longe para residir como forasteira.
8 Quem é que deu este conselho contra Tiro, a coroadora, cujos mercadores eram príncipes, cujos comerciantes eram os honrados da terra?
9 O próprio Jeová dos exércitos deu este conselho, para profanar o orgulho de toda a beleza, para tratar com desprezo todos os honrados da terra.
10 Atravessa a tua terra como o rio Nilo, ó filha de Társis. Não há mais estaleiro.
11 Ele estendeu a sua mão sobre o mar; fez os reinos ficar agitados. O próprio Jeová deu ordem contra a Fenícia,*1 para aniquilar os seus baluartes.
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12 E ele diz: “Nunca mais deves rejubilar, ó oprimida, filha virgem de Sídon. Levanta-te, atravessa para a própria Quitim. Nem ali será de descanso para ti.”
13 Eis a terra dos caldeus! Este é o povo — a Assíria não [o] mostrou ser — fundaram-na para os freqüentadores do deserto. Erigiram suas torres de sítio; esvaziaram as torres de habitação dela; ela foi constituída em ruína desmoronada.
14 Uivai, navios de Társis, pois o vosso baluarte foi assolado.
15 E naquele dia terá de acontecer que Tiro terá de ser esquecida por setenta anos, igual aos dias de um só rei. Ao fim de setenta anos acontecerá a Tiro assim como no cântico de uma prostituta:*1
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16 “Toma uma harpa, faze a ronda da cidade, ó prostituta esquecida. Toca o melhor possível nas cordas; faze muitas as tuas canções, a fim de que sejas lembrada.”
17 E ao fim de setenta anos terá de acontecer que Jeová voltará a sua atenção para Tiro, e ela terá de retornar à sua paga e cometer prostituição com todos os reinos da terra sobre a superfície do solo.
18 E seu ganho e sua paga terão de tornar-se algo sagrado para Jeová. Não será armazenada nem acumulada, porque a sua paga virá a ser para os que moram diante de Jeová, para que se coma até à saciedade e para cobertura elegante.