Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (Rbi8, pt-BR, 1986)
Salmo
Salmos, 104
1 Bendize a Jeová, ó minha alma. Ó Jeová, meu Deus, mostraste ser muito grande. Tu te vestiste de dignidade e de esplendor,
2 Envolvendo-te em luz como que num manto, Estendendo os céus qual pano de tenda,
3 Aquele que constrói com vigas os seus quartos superiores nas próprias águas, Fazendo das nuvens o seu carro, Andando sobre as asas do vento,
4 Que faz os seus anjos espíritos,*1 Seus ministros, um fogo devorador.
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5 Ele fundou a terra sobre os seus lugares estabelecidos; Não será abalada, por tempo indefinido ou para todo o sempre.
6 Cobriste-a de água de profundeza*1 como vestimenta. As águas pararam acima dos próprios montes.
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7 À tua censura começaram a fugir; Ao som do teu trovão foram postas a correr, tomadas de pânico —
8 Montes passaram a subir, Vales planos passaram a descer — Ao lugar que para elas fundaste.
9 Puseste um termo além do qual não passariam, Para que não cobrissem mais a terra.
10 Ele envia mananciais aos vales de torrente; Eles continuam a correr entre os montes.
11 Dão continuamente de beber a todos os animais selváticos da campina; As zebras saciam regularmente a sua sede.
12 Acima deles se empoleiram as criaturas voadoras dos céus; Produzem um som do meio da grossa folhagem.
13 Dos seus quartos superiores ele rega os montes. A terra farta-se com os frutos dos teus trabalhos.*1
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14 Ele faz brotar capim verde para os animais E vegetação para o serviço da humanidade,*1 A fim de que saia alimento*2 da terra,
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15 E vinho que alegra o coração do homem mortal,*1 Para fazer a face brilhar com óleo, E pão que revigora o próprio coração do homem mortal.
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16 As árvores de Jeová fartaram-se, Os cedros do Líbano que ele plantou,
17 Nos quais os próprios pássaros fazem ninhos. Quanto à cegonha, os juníperos são a sua casa.
18 Os altos montes são para os cabritos monteses; Os rochedos são um refúgio para os procávias.
19 Ele fez a lua para os tempos designados; O próprio sol sabe muito bem onde se põe.
20 Tu causas a escuridão para que se torne noite; Nela se movem todos os animais selváticos da floresta.
21 Os leões novos jubados estão bramindo pela presa E por procurarem do próprio Deus*1 o seu alimento.
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22 O sol começa a raiar — eles se recolhem E se deitam nos seus próprios esconderijos.*1
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23 O homem*1 sai para a sua atividade E para o seu serviço até à noitinha.
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24 Quantos são os teus trabalhos, ó Jeová! A todos eles fizeste em sabedoria. A terra está cheia das tuas produções.
25 Quanto a este mar, tão grande e largo,*1 Há ali inúmeras coisas que se movem, Criaturas viventes, tanto pequenas como grandes.
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26 Ali vão os navios; Quanto ao leviatã,*1 formaste-o para brincar nele.
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27 Todos eles — a ti ficam aguardando Para [lhes] dares o alimento a seu tempo.
28 Apanham o que lhes dás. Abres a tua mão — eles se fartam com coisas boas.
29 Se escondes a tua face, ficam perturbados. Se lhes tiras o espírito,*1 expiram E retornam ao seu pó.
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30 Se envias teu espírito, são criados; E fazes nova a face do solo.
31 A glória de Jeová mostrará ser por tempo indefinido. Jeová se alegrará com os seus trabalhos.
32 Ele olha para a terra, e ela treme; Toca nos montes, e eles fumegam.
33 Vou cantar a Jeová durante a minha vida; Vou entoar melodias ao meu Deus enquanto eu existir.
34 Seja prazenteira a minha reflexão sobre ele. Eu, da minha parte, me alegrarei em Jeová.
35 Dar-se-á cabo dos pecadores de cima da terra; E quanto aos iníquos, não mais existirão. Bendize a Jeová, ó minha alma. Louvai a Jah!*1
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